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Brasil “Não serei refém do MDB”, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

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O presidente da Câmara disse que o esforço é para “não criar conflito” com o Tribunal de Contas da União. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que manterá a sua candidatura à Presidência da República e sua independência em relação ao presidente Michel Temer (MDB). “Submissão e ser refém do jogo político do MDB não me interessam”, disse Maia ao chegar ao encontro do Democratas, em Cuiabá, na sexta-feira (23).

Maia demonstrou insatisfação com o núcleo político do presidente Temer, que vem criticando seu projeto político. Segundo Maia, alguns auxiliares querem uma submissão do presidente da Câmara ao presidente.

“Isso nunca existiu e nunca existirá”, afirma. “Não me interessa fazer parte desse círculo, desse projeto onde você é obrigado a aceitar o que o entorno do Michel quer.”

No mesmo dia em que Temer declarou que será candidato para defender o próprio governo, Maia voltou a dizer que a sua candidatura representa o novo e que nunca foi uma pessoa 100% ligada ao presidente.

“Sempre tivemos uma boa relação, mas nunca fomos grandes aliados. Inclusive ele foi vice da Dilma duas vezes”, lembrou.

Rodrigo Maia disse ainda que mantém uma relação boa com Temer e lembrou que nunca fez uma movimentação para derrubá-lo durante a votação que não autorizou o STF (Supremo Tribunal Federal) a investigá-lo.

“O entorno dele [Temer] se movimentou muito pelo impeachment da Dilma. A situação de radicalismo entre MDB e PT no plenário da Câmara hoje e em todo o Brasil se deve muito a isso.”

A candidatura de Rodrigo Maia foi lançada no início do mês, durante convenção do partido em Brasília.

Em Mato Grosso, Maia também recebeu o apoio formal do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT). “O meu partido apoia, portanto eu apoio.”

Questionado se aceitaria ser vice na chapa de Temer, foi direto: “Não existe a menor chance”.

“Covardia”

O presidente Michel Temer disse que “seria covardia não ser candidato”, confirmando que concorrerá à Presidência da República nas eleições de outubro.

A declaração é em direção oposta ao posicionamento adotado por Temer em 2016, quando assumiu o Palácio do Planalto após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. À época, ele dizia que ficaria no poder apenas os dois anos e meio restantes do mandato.

O presidente disse ser natural que ocupantes do seu cargo pretendam disputar reeleição. Questionado sobre sua baixa popularidade, Temer se mostrou otimista ao dizer que seu índice de aprovação cresceu 100%: de 3% para 6%. As declarações foram dadas em entrevista à revista IstoÉ.

Ele diz ainda que mudou de pensamento sobre a candidatura há um mês e meio com o objetivo de se defender moralmente e valorizar o legado do governo. “Porque se chega alguém que vai destruir o que fizemos, ele vai destruir necessidades do Brasil. Como vou abandonar tudo isso? Estou nisso há 30 anos. Fui presidente da Câmara. Fui presidente do partido”, justifica.

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