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Brasil “Não tenho nada pessoal contra o general Santos Cruz, mas ele tinha difícil articulação”, disse Bolsonaro

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"Interpretação de que Forças Armadas são um poder moderador é completamente equivocada", diz Santos Cruz. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (22), não ter “nada pessoal” contra o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada da Secretaria de Governo. No entanto, Bolsonaro afirmou que Santos Cruz “tinha uma difícil articulação conversando com parlamentares”.

Santos Cruz será substituído no cargo pelo general Luiz Eduardo Ramos. “Já esse outro que tá chegando aí, general Ramos, foi parlamentar por três anos. Foi adido em Israel. Ele tem bom trânsito com parlamentares. Uma pessoa de comportamento alegre em relação ao anterior. Então, isso vai ajudar a quebrar barreiras com toda certeza”, avaliou Bolsonaro.

Questionado a respeito do rearranjo da articulação política, Bolsonaro lembrou que os ministros da área política – incluindo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni – estiveram com ele “há três anos, quando eu tinha 3% de intenção de voto”. “E, no meu entender, o bom articulador é o fusível, que tem a menor resistência; queima mais rapidamente segundo dizem por aí”, brincou Bolsonaro. Na sexta (21), ele já havia afirmado que alguns ministros se comportam como “fusíveis” e, por isso, se queimam, para que o presidente possa não se queimar.

“A [ministra da Agricultura] Tereza Cristina, do DEM, por coincidência também foi indicação da bancada ruralista. E eles estão muito felizes com ela”, acrescentou Bolsonaro, ao falar de seus ministros.

Após as alterações recentes em ministérios próximos ao Planalto, o presidente reconheceu que recebe pedidos para mudanças, mas afirmou que não pretende mudar outros ministros. Segundo ele, o maior alvo de pedidos de mudança é no Ministério de Minas e Energia, comandado hoje por Bento Albuquerque. Bolsonaro afirmou, no entanto, que é “natural” que surjam pedidos assim. “A gente conversa, se expõe, se explica, e grande parte deles entende a situação que nos encontramos”

Bolsonaro falou na manhã deste sábado a jornalistas, na saída da Coordenadoria de Saúde do Palácio do Planalto, em Brasília. Questionado sobre o motivo da visita ao prédio, ele afirmou que fez exames de rotina.

Rainha da Inglaterra

O presidente Jair Bolsonaro também criticou o projeto de lei na Câmara que transfere a parlamentares o poder de indicar integrantes de agências reguladoras. Segundo ele, a medida vai transformá-lo em uma “Rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa.

“Querem tornar privativo do Parlamento indicações para agências. Querem me deixar como Rainha da Inglaterra?”, questionou. Na avaliação do presidente as agências “travam ministérios, pois você fica sem ação, tem que negociar com a agência, cria um poder paralelo”.

Em seguida, Bolsonaro emendou que no governo Dilma Rousseff (PT) havia o “conselhão”, pelo qual todo projeto aprovado pela Câmara tinha que passar. “Quem seriam os integrantes desse conselhão? Petistas”.

O presidente informou que o ministro da Economia Paulo Guedes decidiu reduzir concursos públicos a poucas áreas, e citou que as exceções são para Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. O motivo seria falta de verba. “Fora isso, dificilmente teremos concursos no Brasil nos próximos poucos anos”, afirmou o presidente a jornalistas.

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