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Esporte “Não tenho planos de superar o Michael Schumacher”, diz Lewis Hamilton no Brasil

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Hamilton quer se envolver em projetos sociais com educação e crianças carentes. (Foto: Reprodução/Instagram)

Agora pentacampeão mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, desembarcou em São Paulo para a disputa do GP do Brasil, no próximo domingo. Apesar de estar a somente 20 vitórias de igualar o maior recordista da história, Michael Schumacher, o piloto disse não ter planos de igualar-se a ele e que a obsessão por recordes não faz parte do seu cotidiano.

A conquista do título, assegurado no México, pelo menos deu ao piloto mais tranquilidade e leveza, como demonstrou na quarta-feira durante evento de um dos seus patrocinadores, a Petronas. Hamilton disse em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo que tem sim uma ambição: a de se envolver em projetos sociais com educação e crianças carentes.

1. Você pretende superar os recordes do Schumacher?

Não tenho planos. Apenas quero viver um dia de cada vez. Sou agradecido pelo momento que estou vivendo, pelo que conquistei. Eu não sei o que o próximo ano guarda para mim, se vou continuar a competir do mesmo nível. Honestamente, foi um privilégio ter conseguido correr da forma como corri neste ano. Mas isso pode trazer maus impactos. Será interessante saber como os treinos de fim de temporada serão, como será a preparação para a próxima temporada. Agora é hora de pensar somente em ser o melhor que eu posso ser.

2. Você já atingiu seu ápice ou vai evoluir?

Eu não acho. Você está sempre crescendo. Eu encontrei Nelson Mandela no seu 90º aniversário e ele me disse que continuava aprendendo, então tenho certeza que vou continuar a aprender e a cometer erros. É preciso aprender com eles. A mente é apenas uma ferramenta. Tento sempre me educar e tomar as decisões certas.

3. Sua carreira teria sido muito diferente se você não tivesse vencido aquele campeonato de 2008?

Eu não acho que mudaria muito. É lógico que teria um efeito diferente, mas eu continuaria a correr e a disputar. Só porque você não teve sucesso na primeira ou mesmo na segunda, terceira, quarta ou quinta tentativa, não significa que você precisa desistir. É um longo ano até ganhar o campeonato, não é uma só competição. É claro que exige muito de você, mas eu continuaria a correr, porque eu amo isso. Talvez estaria tetracampeão.

4. Aquela decisão de dez anos atrás foi marcante. Você costuma rever as imagens daquela corrida?

Não. É muito raro. Quase nunca eu vejo minhas corridas. Algumas vezes neste ano eu voltei para casa a tempo de ver uma reprise mais curta das provas, como Hockenheim e Monza. Eu estava intrigado para ver como foi, porque de dentro do carro pareceu incrível.

5. Depois de tantas conquistas, o que motiva um pentacampeão a continuar correndo?

Tem muitas diferentes razões que me mantém na Fórmula 1. Eu acho que naturalmente sou competitivo, é meu DNA. Pela minha trajetória bonita na vida, eu tenho descoberto coisas que não seriam possíveis sem a Fórmula 1. Eu tenho que continuar acelerando para continuar crescendo em outras áreas. Eu sei que tenho de continuar minha carreira para tentar atingir diferentes lugares do mundo. Então, eu sinto que preciso que para aumentar o alcance, quebrar barreiras mais amplas, para ter minha voz mais ouvida, eu tenho que continuar fazendo o que faço. Tenho que continuar acelerando, aumentando o nível, ganhando. Há diferentes tipos de motivação. Eu vejo algumas crianças que queriam estar onde estou. Então, eles são inspirados pelas coisas que eu faço. Eu lembro que minha família trabalhou muito duro para eu estar onde estou, então isso me ajuda a continuar.

6. Fora da Fórmula 1, quais são seus projetos pessoais?

Eu participo de alguns eventos de caridade ao longo do ano. Mas ainda estou tentando escolher com o que quero me envolver. Há centenas e milhares de causas e fundações fazendo diferentes coisas. Eu recebo contato de várias delas todos os dias, mas escolher não é fácil. Naturalmente você quer ajudar todo mundo. Mas não é possível. Então, tenho que selecionar com o que vou me envolver. Tenho trabalhado em causas da Unicef e da Save the Children. Estive na Filipinas, na Índia. Foi um projeto interessante de participar. Crianças são o futuro. Educação é ainda um grande problema, seja no automobilismo ou em outras áreas. Eu estava pensando minutos atrás como é a educação aqui no Brasil. Eu não sei. Quero conversar com alguém aqui sobre isso. Eu não vejo muitos engenheiros brasileiros aparecendo na Fórmula 1, por exemplo. Por quê? Será que o sistema de escolas não é bom por aqui? Mas é o mesmo na Inglaterra. Nós temos engenheiros, mas não é tão diversificado. Eu tenho muitas questões para pesquisar. Não é fácil.

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