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| Nasa descobre um buraco gigante crescendo na superfície do Sol

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Fenômeno astronômico é chamado de buraco coronal. (Crédito: Reprodução)

A Nasa (agência espacial americana) viu um buraco gigante sobre a superfície do Sol. Mas, antes que você entre em pânico tentando entender o que isso significa, não é o fim do mundo. O fenômeno astronômico é chamado de buraco coronal, e aparece na atmosfera da nossa estrela de tempos em tempos. O buraco pode durar de semanas a meses de cada vez, e pode tomar até um quarto da superfície da estrela.

De acordo com a agência, esses buracos marcam pontos de baixa densidade onde o campo magnético do Sol abre livremente no espaço interplanetário, permitindo que o material quente da corona acelere para fora.

Devido a isso, essas áreas têm plasma muito menos quentes do que os seus arredores mais brilhantes, fazendo com que pareçam mais escuras – daí a impressão de que há um “buraco” no astro-rei.

Buracos coronais são a fonte de um vento de partículas solares de alta velocidade que flui para fora do Sol, cerca de três vezes mais rápido que o vento mais lento em outros lugares. Enquanto eles não sinalizam grandes problemas para nós, pode haver algumas consequências irritantes na Terra.

Os ventos solares liberados podem formar tempestades solares, que, por sua vez, podem perturbar os sistemas de satélite e de comunicação de rádio.

Telescópio descobre que o Sol entrou na meia-idade.

Um novo estudo, assinado por pesquisadores do The Astrophysical Journal Letters, indica que o Sol entrou em uma nova fase, imprevisível a longo prazo. Por meio de observações de outras estrelas, com as mesmas características, feitas pelo telescópio Kepler, da Nasa, descobriu-se que o Sol está atualmente em uma fase especial de sua evolução magnética, que apontaria para uma espécie de meia-idade do astro.

Isso significa dizer que os ciclos de manchas solares do Sol, de 11 anos de duração, tendem a, lentamente, desaparecer por completo. Ou seja, daqui para frente, a estrela terá menos manchas solares do que durante a primeira metade de sua vida útil, de 10 bilhões de anos.

Os efeitos da meia-idade, no entanto, não serão sentidos na Terra. De acordo com os pesquisadores, o brilho do Sol muda cerca de um décimo de 1% entre a atividade solar mínima e máxima e, dado os níveis atuais de calor aprisionado pela poluição, mesmo se o astro transitasse permanentemente a um estado mínimo, o efeito de resfriamento sobre o clima da Terra seria insignificante.

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https://www.osul.com.br/nasa-descobre-um-buraco-gigante-crescendo-na-superficie-do-sol/ Nasa descobre um buraco gigante crescendo na superfície do Sol 2016-07-17
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