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Ciência A Nasa descobriu um sistema planetário semelhante ao do Sol: Assim como o nosso, o sistema tem oito planetas

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Comparação entre os sistemas planetários da estrela Kepler-90 e do Sol. (Foto: ANSA)

A Nasa (agência espacial norte-americana) anunciou nesta quinta-feira (14) a descoberta de um sistema planetário semelhante ao do nosso Sol e situado a aproximadamente 2,5 mil anos-luz da Terra. As informações são da agência de notícias Ansa.

Assim como o nosso, o sistema possui oito planetas, que orbitam a estrela Kepler-90, e foi achado a partir de dados de uma missão do telescópio Kepler realizada entre 2009 e 2013, analisados por um inovador programa de inteligência artificial do Google.

Esse é o maior sistema planetário já encontrado, além do nosso, e a descoberta foi publicada pelo “The Astronomical Journal”. Os oito planetas ficam a uma distância inferior àquela que separa a Terra do Sol, sendo que o oitavo membro do sistema, o Kepler-90i, leva 14,4 dias para dar uma volta em sua estrela.

O astro tem temperatura média de 426ºC, semelhante à de Mercúrio e suficiente para impedir o surgimento da vida como a conhecemos. Os dados estavam disponíveis havia quatro anos, mas a descoberta só foi possível com o uso de um programa de inteligência artificial criado pelo Google.

O sistema imita o funcionamento da rede de neurônios do cérebro humano e, graças a um mecanismo de aprendizado automático, é capaz de reconhecer as variações de luminosidade das estrelas registradas pelo Kepler, que indicam a passagem de um planeta.

“Estamos emocionados somente de pensar nas descobertas ainda escondidas nos arquivos de dados do Kepler, esperando instrumentos e tecnologias capazes de encontrá-las”, disse Paul Hertz, diretor da divisão de astrofísica da Nasa.

Planeta Nove

Ele tem dez vezes o tamanho da Terra e, por se encontrar 20 vezes mais distante do Sol que Netuno, precisa de 10 mil a 20 mil anos para completar sua órbita. Seu nome, ainda que provisório, é Planeta Nove, porque se trata nada menos que do nono membro do Sistema Solar.

O problema é que ninguém o viu. O astro foi descrito pela primeira vez há dois anos em uma pesquisa publicada na revista científica The Astronomical Journal e, desde então, divide a comunidade científica. Mas os autores do estudo, Michael Brown e Konstantin Batygin, ambos especialistas do prestigiado Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), estão acostumados com a controvérsia: eles fazem parte também da equipe de pesquisadores que rebaixou Plutão à categoria de planeta anão.

Embora muitos cientistas critiquem a falta de evidências definitivas sobre a existência do Planeta Nove, os pesquisadores preferem se concentrar na metade do copo que está cheia. É que, em todo esse tempo, nenhuma evidência surgiu para refutar a existência do planeta de forma conclusiva. “Nos últimos 170 anos, muitos afirmaram ter descoberto novos planetas e sempre estiveram errados”, disse Brown à revista The Atlantic na semana passada.

O astrônomo afirmou que, “incrivelmente”, ninguém conseguiu provar que seus cálculos para o nono planeta estejam errados. Batygin, por sua vez, compartilhou em sua conta no Twitter o artigo da revista, intitulado “O Planeta Nove é real?” com o acréscimo do comentário: “A resposta curta é: sim”. É que, segundo os cientistas, é mais difícil imaginar o Sistema Solar sem esse astro do que com ele.

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