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Armando Burd Navegando na tempestade

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Governo só funciona sob pressão. Em meio à crise política não contida, o presidente Michel Temer lança medidas, tentando aumentar a produtividade das empresas, desburocratizar procedimentos, estimular o nível de atividade e gerar empregos. O pacote é tímido. Haverá necessidade de muitos outros para evitar que o País sacuda demais num mar tempestuoso.

PARA SAIR DO SUFOCO

O governo vai também botar dinheiro no bolso dos trabalhadores, ao permitir que utilizem parte dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para pagar dívidas. Boletim do Serviço de Proteção ao Crédito mostra que 58 milhões e 500 mil brasileiros não pagam suas contas. O total equivale a 39 por da população adulta brasileira.

ALGUMA CONTRARIEDADE

Vendo que o engessamento nas finanças do Estado aumentará mais, o governo adotou a frase do deputado Frederico Antunes: “Não existe mudança que não arranhe móveis e que não quebre espelhos.”

COM LUCIDEZ

No encontro com jornalistas, ao meio-dia de ontem, a presidente da Federasul, Simone Leite, declarou que “nosso silêncio e nossa omissão resultaram na grande crise que estamos vivendo”. Postura que a grande maioria dos empresários não tem coragem de assumir.

CARDÁPIO VARIADO

Ficou acertado: no próximo encontro de governadores que decretaram estado de calamidade nas finanças, José Sartori levará chimarrão; Fernando Pimentel, pãozinho de queijo, e Luiz Fernando Pezão, feijoada.

GOSTO PELO PODER

O PSDB não está tão distante como se previa há três meses e meio, quando Temer assumiu em definitivo. Tem três ministérios e a liderança do governo no Senado. Confirma-se o velho ditado: o poder une.

MUDOU

Alguns pretendentes avaliam se vale a pena entrar na Política: não dá para embolsar dinheiro do caixa 2, é quase impossível superfaturar obras públicas, nem legislar em causa própria. Sonhavam com uma carreira sem tantos obstáculos.

EM ALTA

A 16 de dezembro de 2006, pesquisa Datafolha apontou Luiz Inácio Lula da Silva como o presidente melhor avaliado na história do País. Entre ótimo e bom atingiu 59 por cento.

CAUSA EXPLICADA

Estatísticas mostram que a maioria das ligações para o telefone 190, da Brigada Militar, pedindo atendimentos, refere-se a conflitos domésticos. Maridos espancam mulheres, brigas de familiares e desentendimentos de vizinhos com ameaças de morte, entre outras ocorrências. As crianças crescem neste cenário de violência. Quando chegam à adolescência e à fase adulta, reproduzem o que viram e viveram.

RÁPIDAS

* Será um equívoco fechar a Cientec, fundação que criou e desenvolveu a tecnologia no Estado.

* Emenda ao pacotão tenta unificar a Fepagro com a Emater. São indispensáveis em um Estado agrícola.

* Mais uma vez, o setor primário vai garantir o Produto Interno Bruto do Estado.

* Previsões do deputado federal Jones Martins: a reforma da Previdência será aperfeiçoada e a votação não ocorrerá antes de julho de 2017.

* Parte do Congresso parece cursinho pré-vestibular: grande parte só quer saber de revisão. No caso, de matéria constitucional.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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