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Saúde Neurônios podem ser vilões na hora de fazer um regime

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Cérebro é programado para odiar dietas. Crédito: Reprodução

Se seguir uma dieta até o fim é um tormento para você, pode culpar seus neurônios. Um novo estudo publicado na revista científica Nature, realizado pelo Instituto Médico Howard Hughes, nos Estados Unidos, afirma que o cérebro humano é programado para odiar regimes.
Cientistas descobriram que células nervosas conhecidas como AGRP são responsáveis por associar a fome a emoções negativas, o que torna quase impossível a missão de resistir a guloseimas. De acordo com os pesquisadores, o fato de o cérebro entender a fome como algo desagradável explica a dificuldade que muitas pessoas enfrentam para perder peso.
Presentes no hipotálamo, os neurônios AGRP ficam ativos quando o organismo sente falta de energia, o que indica a necessidade de consumir calorias. Apesar disso, o trabalho ressalta que tais células não levam, diretamente, o indivíduo a comer, mas o ensinam a responder estímulos sensoriais que sinalizam a presença de alimentos em determinado ambiente.
“A gente gosta do que não pode. Tudo que é proibido é mais gostoso. Pudim, feijoada, nenhuma dieta permite isso. Por isso que eu começava a fazer regime, sempre ia bem na primeira semana e, depois, já estava odiando”, ressalta a atriz Jayla Lenoar, que chegou aos 220 quilos e, agora, um ano e meio após uma cirurgia bariátrica, pesa 140 quilos.

Segundo o endocrinologista Tercio Rocha, a fome gera agressividade e irritação, mas é preciso resistir aos instintos. “A mesma comida que a pessoa tem tanto tesão em comer é a mesma que causa uma série de problemas, como enfarte e AVC”, afirma
Por questão de sobrevivência, o paladar da espécie humana foi moldado para gostar de alimentos que favorecem o ganho de peso. Isso porque 1 grama de gordura oferece 9 calorias; 1 grama de carboidrato, 5 calorias; e 1 grama de proteína, 4 calorias.
Quanto mais energia é ingerida, maior é o grau de resistência do indivíduo para suportar longos períodos sem comer.
“Não é que o cérebro é programado para odiar dietas. É que sempre fomos programados para admirar alimentos ricos em gorduras e carboidratos. A humanidade só conseguiu sobreviver devido à ingestão de combustível”, diz Rocha. Contra essa programação, é preciso ensinar o cérebro a ser fiel à vontade de resistir a guloseimas, e não aos instintos. (AG)

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