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Celebridades Ney Matogrosso lança um livro de memórias batizado com o nome de uma música da Rita Lee

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Ney Matogrosso canta no encerramento da exposição "Queermuseu", no Parque Lage. (Foto: Divulgação)

“Eu sou só um bicho carente de carinho”; “Uma criança problema no meio de um dilema”; “Ou choro sozinho num canto na hora do espanto, ou banco o palhaço e faço estardalhaço”. Os versos acima são parte da letra de Vira-lata de raça, música escrita por Rita Lee – em parceria com o filho mais velho, Beto Lee – para perfilar Ney Matogrosso e lançada pelo cantor há 20 anos no visionário álbum Olhos de farol (1998).

Duas décadas após o lançamento da composição, até hoje gravada somente por Ney, a música Vira-lata de raça batiza o livro de memórias que o artista mato-grossense vai lançar no último bimestre deste ano de 2018.

O livro Vira-lata de raça será lançado pela editora Tordesilhas com depoimentos inéditos de Ney na primeira pessoa, além de fotos do artista em diversas fases da vida. A organização do livro, a pesquisa de dados e as conversas com Ney para a coleta dos depoimentos foram confiadas a Ramon Nunes Mello, escritor e poeta fluminense conceituado no universo literário.

A edição do livro Vira-lata de raça deverá desvendar capítulos importantes da história oculta do cidadão – Ney de Souza Pereira, de atuais 77 anos, completados em 1º de agosto – que vive por trás da personalidade artística de Ney Matogrosso, nome referencial no universo do canto masculino brasileiro.

Até então, o único livro sobre a vida do artista é Um cara meio estranho (1992), escrito por Denise Pires Vaz, editado há 26 anos e já fora de catálogo há cerca de duas décadas. Houve em 2002 um (também já raro) livro de fotos, Ousar ser, com entrevistas com Ney, mas calcado sobretudo em imagens do artista.

Show

Um pocket show surpresa do cantor Ney Matogrosso encerrou o último dia da exposição “Queermuseu” no Parque Lage. O próprio artista teve a ideia de se apresentar lá, depois de ter visitado a mostra nesta última semana em que ela esteve em cartaz.

“Fiquei muito impressionado com todo o movimento em torno da exposição, com sua abrangência, com o fato de todos os monitores serem LGBT. Quis fazer parte disso de alguma forma, a exposição está fazendo história”, contou Ney, pouco antes do show.

O cantor está representado na exposição. Ele aparece no “Queermuseu” em duas fotografias de Luiz Fernando Borges da Fonseca: uma da “Série do Pantanal”, de 1982-83, e outra da “Série da Figueira Branca”, de 1975. Mas ele conta ter ficado especialmente impactado com a coleção de capas do jornal homossexual “O lampião da esquina” (editado entre 1978 e 1981), expostas em mostra paralela no Parque Lage.

“Fui surpreendido ao ver que fui capa de três edições, não lembrava. Era muito difícil naquela época algo que fugisse da norma. Fiquei emocionado ao reencontrar essas capas.”

No palco, acompanhado do violonista Zé Paulo Becker, o cantor mostrou um repertório que definiu como “superromântico”, com canções como “Olhos nos olhos”, “Nada por mim” e “Último desejo” (foram sete músicas no total): “Não é um repertorio político, é super-romântico. Como não componho, sou intérprete, quis trazer minha emoção”.

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https://www.osul.com.br/ney-matogrosso-lanca-um-livro-de-memorias-batizado-com-o-nome-de-uma-musica-da-rita-lee/ Ney Matogrosso lança um livro de memórias batizado com o nome de uma música da Rita Lee 2018-09-19
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