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Mundo Nicolás Maduro estatiza dois aeroportos para controlar saída de oposicionistas

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Maduro quer novo sistema de identificação de pessoas. (Foto: Reprodução/Twitter)

Por ordem do presidente Nicolás Maduro, a Venezuela estatizou dois aeroportos privados do país. A medida foi anunciada na terça-feira (7) pelo ministro do Interior, general Néstor Reverol como meio de “aumentar a eficiência” e evitar “atos ilícitos”. Trata-se de mais uma medida do governo para controlar o fluxo de entrada e saída de pessoas, sobretudo de oposicionistas, da Venezuela convulsionada por graves crises social e política.

Nas redes sociais, passageiros dos aeroportos Ocumare del Tuy e Higuerote, situados ao sul de Caracas, informaram que os militares já assumiram a gestão dos locais e estão fazendo revistas minuciosas nas bagagens e nos veículos. O Aeroporto Internacional de Maiquetía, mais próximo da capital do país e de maior movimento, já é controlado pelos militares.

A decisão de estatizar mais dois aeroportos é mais uma medida para aumentar o controle dos militares sobre o ingresso de pessoas no país. Nesta semana, Freddy Bernal, dirigente do PSUV, partido de Maduro, anunciou que será adotado nos aeroportos do país um sistema para colher impressões digitais de quem ingresse no país.

“O sistema será capaz de ler, guardar e identificar, via digitais, cada pessoa que entre ou saia do território venezuelano”, anunciou Bernal em um programa da TV estatal. A previsão é de que o mecanismo comece a funcionar em um mês.

Venezuela está pronta em caso de ataque dos EUA

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou na segunda-feira (6), em visita oficial a Moscou, que seu país está pronto para resistir no caso de um ataque militar dos Estados Unidos. O chanceler se reuniu no domingo com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, que advertiu que uma intervenção armada na Venezuela teria “consequências catastróficas” para o sistema de segurança internacional.

“Estamos preparados para qualquer cenário, o primeiro é o da diplomacia, do diálogo, da paz, nossas mãos estão estendidas para que possamos conversar com todos”, disse Arreaza.

“Temos uma Força Armada, um povo, uma milícia nacional, que seria capaz não só de resistir e lutar, mas também de vencer e derrotar qualquer exército, por mais poderoso que seja no mundo”, alertou o ministro, caso os EUA optem pela via militar. “Estaremos prontos.”

E acrescentou: “A oposição não pode falar conosco porque não tem a permissão dos Estados Unidos. É hora da diplomacia.”

Arreaza disse que na Venezuela há “uma disputa histórica sobre o controle de sua riqueza, o produto das receitas do petróleo, da riqueza mineral e da energia” do país. “Os EUA pretendem dominar, ter controle absoluto” das riquezas venezuelanas, afirmou.

Na opinião do chanceler venezuelano, os EUA decidiram fazer com que a economia de seu país entre em colapso e, por isso, começaram a aprofundar as sanções. “É um bloqueio criminoso unilateral”, insistiu.

Autoridades americanas lançaram uma campanha na semana passada para aumentar a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o presidente Donald Trump está disposto, se necessário, a intervir militarmente na Venezuela.

No domingo, Lavrov pediu aos Estados Unidos e a seus aliados que abandonem o que chamou de planos irresponsáveis e atuem exclusivamente no âmbito do direito internacional.

Nesta segunda-feira, Lavrov se encontrou com Mike Pompeo na Finlândia e voltou a afirmar que uma intervenção militar dos EUA no país latino-americano seria “catastrófica e injustificada”. Pompeo e Lavrov se encontraram durante uma reunião do Conselho do Ártico, na Finlândia.

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