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Brasil “Ninguém aguenta mais essa podridão”, diz o chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato nas redes sociais

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(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

Integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato usaram as redes sociais para defender as investigações, dizer que a operação não mira em um único partido e fazer um apelo por mudanças no sistema político brasileiro e nas leis processuais.

Os procuradores federais Carlos Fernando dos Santos Lima e Deltan Dallagnol se manifestaram ainda na noite de quarta-feira (17), logo depois que o jornal O Globo revelou que os donos da JBS teriam gravado, numa ação controlada pela Polícia Federal, diálogos comprometedores dos empresários com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O primeiro a se manifestar foi Carlos Fernando dos Santos Lima que postou no Facebook um texto pedindo às pessoas que acreditem no “trabalho sério desenvolvido pelo Ministério Público Federal desde o início de 2014”.

“Enquanto diziam que éramos contra um partido ou outro, a Procuradoria da República se manteve firme na sua tarefa de revelar a corrupção político-partidária sistêmica que mina todos os esforços da população para trabalhar e crescer por esforços e méritos próprios”, escreveu Santos Lima.

“Não sejamos maniqueístas de achar que ou é o partido X ou o partido Y o problema. É muito mais que isso. Nem também aceitemos a ideia de que precisamos encerrar as investigações, jogando tudo debaixo do tapete, em troca de uma recuperação econômica”, completou o procurador.

Na manhã desta quinta-feira (18), o post de Santos Lima tinha sido compartilhado por mais de 7 mil pessoas, entre elas o procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que escreveu em tom de “desabafo”:

“Há muitas reformas necessárias, mas a prioritária é a anticorrupção. Ninguém mais aguenta toda essa podridão”, disse Dallagnol.

Para o procurador, “se este Congresso não fizer as reformas necessárias contra a corrupção, será uma confissão de incompetência e merecerá a vergonha dos crimes que o cobrem – com as honrosas exceções daqueles que estão lutando por essas mudanças”. (Fernanda Odilla/BBC Brasil)

 

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