Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2017
Somente dois copos de leite. A bebida simples atraiu mais o empresário Eike Batista do que os requintados lagostins com quinoa, filé com gengibre, frango com ervas e as arepas de queijo de cabra.
Ele voltou para o Brasil em um voo da classe executiva da American Airlines de Nova York (EUA), para se entregar nesta segunda-feira à Polícia Federal. Satisfeito com elogios e selfies de admiradores, o ex-homem mais rico do Brasil sequer desfrutou de sua pizza popular, de 10 dólares o pedaço, que costumava comer no aeroporto da cidade americana. Em sua última noite livre Eike não jantou.
Embora tenha dito que não falaria nada sobre a investigação, pois esta “sob Júdice”, Eike deu pistas de como vê os crimes que foi acusado. Mesmo sem citar nomes, disse que o esquema de corrupção dos governos é maior do que se imagina e que não era ele que oferecia carona para governantes em seu avião – os políticos que o pressionavam a fazer isso.
Ele afirmou que, em geral, os empresários são vítimas dos políticos corruptos. E disse, com todas as letras, que acredita que não errou.