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Política No jogo entre Corinthians e Palmeiras, um torcedor foi retirado do estádio pela Polícia Militar após xingar Bolsonaro

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Torcedor foi conduzido ao posto do Juizado Especial Criminal após xingar Bolsonaro. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O torcedor do Corinthians Rogério Lemes, 44 anos, foi retirado pela PM (Polícia Militar) da arquibancada do estádio do clube, em São Paulo, neste domingo (04), durante o clássico contra o Palmeiras. Na execução do hino nacional, antes de o jogo começar, ele gritou, por mais de uma vez, “ei, Bolsonaro, vai tomar no cu” e foi abordado pelos policiais na arquibancada da arena.

A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse, em nota, que “não houve prisão, mas a condução dele ao posto do Juizado Especial Criminal, onde foi registrado boletim de ocorrência não criminal e depois liberado para voltar a assistir à partida de futebol”.

Lemes disse à Folha de S.Paulo que pôde voltar à arquibancada dez minutos antes do final da partida, que acabou empatada em 1 a 1. “A conduta adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada”, disse a nota da Secretaria.

O órgão também afirmou que não pauta suas ações por orientações políticas. “Entre as atribuições da Polícia Militar estão: proteger pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem pública”.

Lemes disse que agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar o agrediram na condução ao posto do Juizado. Ele declarou que que foi levado por dois militares para uma sala reservada e sofreu chutes e um mata-leão.

No boletim de ocorrência, a delegada Monia Olga Neubern Pescarmona não cita agressão e diz “que o declarante Rogério estava no setor das cadeiras quando, em dado momento, expressou opinião política gritando palavras contra o atual presidente Jair Messias Bolsonaro. Informa que foi abordado por policiais militares, os quais para evitar um tumulto o conduziram para esta delegacia.”

Lemes não registrou a sua versão sobre a suposta agressão em uma delegacia. Ele alega que teme represálias. “Fui humilhado, algemado e um policial me deu um mata-leão. Quando me derrubaram, eu uso prótese após ter necrose na cabeça do fêmur, pedi para me levantarem e gritaram comigo: ‘você não é bom? Agora se vira’. Ainda estou com corpo dolorido, um pegou o meu dedo e começou a torcer”, disse Lemes à Folha de S.Paulo.

“Eu perguntei para a delegada qual o crime havia cometido, eu apenas expressei meu protesto político. Ela me respondeu que ali [no estádio] não é lugar para isso”, afirmou o torcedor.

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