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Armando Burd No limite

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quando o governo precisa vender ações do banco estatal para pagar salários do funcionalismo público, fica comprovado que o elevador, em queda constante, bateu no subsolo do poço e quebrou as molas que evitam acidentes.

Primeira identificação

Entre os pré-candidatos dos grandes partidos ao governo do Estado, há um ponto em comum: integram o time do estilo conciliador, afável e cordial.

Reconhecimento

Em sessão solene, Germano Rigotto recebe hoje o título de Deputado Emérito. Elegeu-se pela primeira vez à Assembleia Legislativa em 1982, com 41 mil 242 votos. Reelegeu-se em 1986, saltando para 53 mil e 837 votos.

Mudança

O PRB será contemplado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior com o comando da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) que, por longo tempo, esteve entregue ao PP.

A próxima atração

Com a nomeação do deputado federal Carlos Marun para o ministério, repórteres estão pedindo transferência da Câmara para o Palácio do Planalto. Não querem perder o festival de confusões que Sua Excelência vai aprontar.

Pé no acelerador

Muitos perguntam sobre os motivos que levaram à escolha de Marun. Um deles é claro: a busca do oposto. O presidente Michel Temer está mais para lorde britânico. Voz pausada, tom baixo, frases compostas depois de muitas avaliações. Seu novo auxiliar fala ligeiro, o que torna difícil a compreensão, grita bastante e não mede consequências.

Está muito claro

Enquanto continuar a mistura da conta da Previdência com a da assistência social, não haverá modo de cobrir o rombo, que é cada vez maior. Em 2018, a despesa com pagamentos do governo federal para os dois setores aumentará em quase 40 bilhões de reais.

Onde achar o dinheiro?

O plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, ontem, projeto que chegou a ser cogitado no Palácio Farroupilha e que prioriza o pagamento de salários do funcionalismo, impedindo o parcelamento dos depósitos. A emenda do PSOL teve 22 votos favoráveis e 21 contrários. Na Comissão de Orçamento, tinha sido rejeitada por não explicar como o governo conseguirá o dinheiro.

Pedra no caminho

O PT gaúcho não quer ouvir falar do governador e companheiro Fernando Pimentel. Está na Assembleia seu projeto que privatiza 50% da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais). É uma empresa pública constituída na forma de sociedade anônima e controlada pelo Estado. A atuação se volta às riquezas que possam gerar novas oportunidades de investimento, aumentar a competitividade e propiciar bons negócios para o setor produtivo mineiro.

Mudou

Quando empresas podiam irrigar os partidos com dinheiro, o cadastro de interessados em participar de campanhas costumava lotar meses antes das eleições. Agora, com os cofres esvaziados, vivem a fase da escassez.

Quem acertará?

É tanto vai e vem que a Loteria Federal, sempre em busca de um filão no reino das apostas, pode lançar nova modalidade: levará a bolada quem acertar os dias em que a reforma da Previdência será votada na Câmara dos Deputados, e os resultados finais.

Eternas vítimas

Os prefeitos não falam mais ao vento quando reclamam dos cofres vazios. O vento anda racionado e não há dinheiro para fazer funcionar o gerador.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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