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| No presídio do Rio Grande do Norte onde houve 26 mortes, os detentos circulavam livremente já há dois anos

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Detentos ocupam telhado da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. (Crédito: Reprodução)

A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, que deixou ao menos 26 mortos no último fim de semana, tornou-se um símbolo do descontrole do sistema penitenciário brasileiro, palco de 142 mortes somente este ano.

O motim revelou que a unidade prisional, a maior do Rio Grande do Norte, está sob comando dos presos há quase dois anos, quando as portas das celas foram quebradas e os detentos passaram a circular livremente dentro dos pavilhões. Isso impediu, nesta segunda-feira (16), que a Polícia Militar, o Batalhão de Operações Policiais Especiais e agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais retomassem o controle da unidade após 48 horas de rebelião.

As forças de segurança foram barradas ao tentar entrar no presídio, mesmo com relatos de mais mortes a possibilidade de novos confrontos entre presos. Na tentativa de responder à rebelião, o governo estadual pediu autorização ao Ministério da Justiça para usar agentes da Força Nacional dentro da penitenciária. Também foi pedido um helicóptero, além de reforço no contingente.

Agentes penitenciários que estiveram em Alcaçuz relataram que a tensão entre os presos deixou o clima na unidade em estágio “crítico”. Segundo a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte, Vilma Batista, que trabalha na penitenciária, a prisão está dividida entre as duas facções criminosas. Apenas seis agentes tentam fazer a segurança entre os pavilhões.

“A cadeia está na mão dos presos. Está claro e evidente que mesmo que o governo diga o que tem o controle, isso não é o que está acontecendo”, afirmou Batista. (AG)

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