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Mundo No primeiro dia útil de sua nova moeda em circulação, a Venezuela teve longas filas e lojas fechadas

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Maduro afirmou que o povo apoiou as mudanças. (Foto: Reprodução/Twitter)

A Venezuela teve longas filas e lojas fechadas no primeiro dia útil de sua nova moeda em circulação. As ruas do país ficaram mais tranquilas do que o normal na terça-feira (21), mas muitos pontos comerciais abriram, apesar de uma convocação da oposição para uma greve nacional em protesto contra as novas medidas econômicas do ditador Nicolás Maduro.

Foi o primeiro dia útil com as novas regras econômicas, entre elas o corte de cinco zeros da moeda local, que passou a ter seu valor atrelado a uma criptomoeda estatal ligada ao preço do petróleo.

Opositores atacaram o plano, que disseram ser inadequado frente a uma inflação que superou 82.000% em julho, e pediram uma paralisação de um dia nas atividades comerciais.

“Não vão trabalhar, vocês têm o direito de protestar, porque o que está em jogo é sua vida, seu futuro e seu país. Rebelem-se!”, escreveu o partido opositor Vontade Popular nas redes sociais.

Por isso, muitas lojas não abriram em Caracas e o líder opositor Andrés Velásquez disse que 60% da população se juntou à paralisação.

Não há, porém, confirmação oficial da adesão à greve e o governo não quis comentar o assunto.

Segundo a agência Reuters, a maior parte das lojas ficou fechada na segunda maior cidade do país, Maracaibo, que vem sofrendo blecautes diários nos últimos meses.

Em municípios menores, incluindo Punto Fijo e Valencia, a maior parte dos comerciantes também manteve as portas fechadas.

Maduro declarou feriado nacional na segunda-feira (20) para bancos e consumidores se acostumarem com o novo esquema dos preços, segundo o qual itens que custavam 1 milhão de bolívares na semana passada passam a valer 10 bolívares.

Nesta terça foram registradas filas na maior parte dos bancos do país, disse a Reuters. O Banco Central informou que 68 bolívares fecharam cotados a 1 euro, próximo ao valor estimado por Maduro na sexta (17).

Isto representa uma desvalorização de 96% no preço da moeda segundo a antiga cotação oficial.

O impacto, porém, é limitado porque a maior parte das empresas e dos moradores só tinha acesso ao mercado negro, onde o câmbio ficava próxima do atual.

A Fedecámaras, principal grupo empresarial do país, chamou a nova proposta do governo de “incoerente”, e disse que o aumento de de 3.000% do salário mínimo , também parte do novo pacote, tornará impossível para as empresas manterem as portas abertas. Mas o grupo não se posicionou diante da greve opositora, dizendo que cada membro deveria decidir por conta própria.

Aliados do ditador participaram de uma pequena manifestação na capital em apoio às novas medidas.

Um grupo ligado ao governo também decidiu invadir uma fábrica de embalagens após os donos do local anunciarem em julho férias coletivas ao empregados.

Maduro diz que seu governo é vítima de uma “guerra econômica” liderada por opositores com a ajuda de Washington, que no ano passado impôs várias rodadas de sanções contra Caracas e autoridades de alto escalão.

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