Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Nos EUA, o ministro da Justiça do Brasil disse que a Operação Lava-Jato não pode parar

Compartilhe esta notícia:

Torquato se esquivou ao ser questionado sobre se a conversa de Temer com Joesley Batista. (Foto: Abr)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, afirmou nessa quarta-feira,  em Washington (EUA) que a Operação Lava-Jato é “imparável”. “É um ganho para a nossa sociedade. Imparável. O que tiver de ser feito será feito sob a Constituição e as leis. O Ministério Público, a Polícia Federal ou o Ministério da Justiça, qualquer instituição que estiver envolvida, estará fortemente comprometida em realizar o trabalho”, disse.

Sobre a possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, oferecer nova denúncia contra o presidente Michel Temer, Torquato disse que vai esperar a iniciativa de Janot. “Vamos fazer o que temos de fazer. Vamos ver o que acontece antes. A bola está no campo deles, não no nosso.”

Torquato se esquivou ao ser questionado sobre se a conversa de Temer com Joesley Batista – gravada pelo empresário – foi inapropriada. “Essa questão está na Corte (Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para investigar o presidente). Eu não sou o advogado do presidente na Corte. Então vou deixar o doutor (Antônio Cláudio) Mariz (advogado de Temer) responder isso.”

Torquato participou nesta quarta-feira de painel “Pesos e Contrapesos e o Estado de Direito no Brasil”. O evento foi promovido pelo Brazil Institute, que integra o Wilson Center e fomenta debates sobre o temas que envolvam questões bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

O ministro da Justiça afirmou que foi uma coincidência sua visita a Washington ocorrer na mesma semana em que Janot também está na capital norte-americana. “Janot e eu nos conhecemos há muitos anos. Trabalhamos juntos no passado. Temos grandes amigos em comum. Sempre conversamos um com o outro quando foi necessário”, afirmou. “Não temos nenhuma dificuldade em conversar um com o outro. Trocamos mensagens aqui em Washington.”

O evento desta quarta-feira teve moderação do diretor do Brazil Institute, Paulo Sotero, e a presença do juiz federal Peter Messitte, diretor do programa de Estudos Jurídico e Judiciais Brasil-Estados Unidos, da American University Washington College of Law, e do embaixador Anthony Harrington.

Orçamento

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o orçamento destinado à Operação Lava-Jato para o próximo anos está “garantidíssimo”. Janto evitou atrito com sua sucessor, Raquel Dodge, que havia enviado ofício ao procurador-geral questionando a possibilidade de redução nos recursos da força-tarefa da investigação em 2018. O documento foi enviado no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público.

“A Lava-Jato é prioridade da procuradoria na minha gestão. Se vai ser na dela (Dodge), não sei, mas na minha está garantido o orçamento sim. O procurador-geral disse que “o orçamento vai ser aprovado pelo Conselho ou não na terça-feira que vem”. “O que eu posso dizer é que o que foi destinado para a Lava-Jato para 2018 é mais do que em 2017.”

Janot participou nessa quarta-feira de painel sobre a luta contra a corrupção no Atlantic Council, em Washington.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Condenado a 37 anos de prisão, Marcos Valério, o operador do mensalão do PT, detém informações que envolvem a República, diz juiz
Após atrito, o presidente da Câmara dos Deputados disse que pessoas próximas a Michel Temer falam demais
https://www.osul.com.br/nos-eua-o-ministro-da-justica-do-brasil-disse-que-operacao-lava-jato-nao-pode-parar/ Nos EUA, o ministro da Justiça do Brasil disse que a Operação Lava-Jato não pode parar 2017-07-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar