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Rio Grande do Sul Nos últimos onze anos, o Rio Grande do Sul teve uma morte a cada 3 horas e 28 minutos, em média, nos feriados de Páscoa

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Balanço preliminar da PRF mostrou que embora o número de acidentes tenha diminuído, letalidade dos casos aumentou. (Foto: Detran-RS/Divulgação)

Nos últimos onze anos, o Rio Grande do Sul teve uma morte a cada 3 horas e 28 minutos, em média, nos feriados de Páscoa. A data festiva preocupa por ser a quarta com mais mortes nas vias gaúchas – a média de óbitos por dia de feriado é 6,9, ficando atrás apenas do Dia das Mães (8,6), Dia dos Pais (7,2) e Dia do Trabalho (7,1).

Por essa razão, as autoridades estarão em campo buscando coibir comportamentos de risco desde a zero hora desta quinta-feira até a meia noite de domingo (1º de abril). Serão quatro dias de Operação Viagem Segura, ofensiva de combate à acidentalidade que chega a sua 86ª edição.

Analisando os acidentes da Páscoa no período de 2007 a 2017, o Detran-RS identificou que a grande maioria das ocorrências fatais ocorreram nas rodovias (66%). O período do dia mais crítico é a noite, que concentra 35% dos óbitos. As cidades com maior número de vítimas fatais foram Pelotas (18), Porto Alegre (15) e Gravataí (12). Em 2017 morreram 16 pessoas durante os quatro dias da operação, 36% a menos do que no feriado de 2016, quando foram registradas 25 mortes. Esses dados contabilizam os óbitos após 30 dias de acompanhamento dos feridos, além das mortes no local divulgadas no final dos feriados.

Megablitz

Como já é tradicional na capital, haverá Megablitz na noite de quinta, somando os esforços da Polícia Civil e dos agentes da Balada Segura à Viagem Segura. Além disso, representantes da PRF, ANTT e EPTC, acompanhados de integrantes do Lions Clube de Porto Alegre, realizam ação educativa na estação rodoviária da capital, alertando para a importância da utilização do cinto de segurança também nos ônibus.

Sobre a Viagem Segura

A operação, que completou seis anos de atividades no feriado de 15 de novembro, tem como principais parceiros PRF (Polícia Rodoviária Federal), BM (Brigada Militar), Comando Rodoviário da BM (CRBM), DetranRS e Polícia Civil. Também colaboram órgãos de trânsito municipais (EPTC em Porto Alegre), ANTT, DNIT, Cetran-RS, DAER, EGR, Famurs, além de representantes da sociedade civil organizada, como o Lions Club e o Instituto Zero Acidente.

Nas 85 edições até o momento, mais de 5,2 milhões de veículos foram fiscalizados. O resultado foi a autuação de 914,1 mil infrações, o recolhimento de 87,3 mil veículos e 23,5 mil Carteiras Nacionais de Habilitação. Foram realizados 190,9 mil testes de etilômetro, que registraram 15,4 mil infrações por alcoolemia, além de outras 2,6 mil por recusa ao teste.

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