Colunistas Nova lei para aumentar penas para furto e roubo
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A informação é trazida pelo deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB): “Está pronto para ser votado em plenário na volta do recesso parlamentar o projeto de minha autoria que aumenta as penas para os crimes de furto e roubo (quando há violência)”.
“As penas mais brandas geram uma sensação de impunidade aos criminosos como, por exemplo, no caso dos veículos, onde o crime tem crescido ano a ano nas principais cidades do País. Nos últimos dados divulgados em 2013, por exemplo, quase 230 mil carros foram furtados ou roubados no Brasil, ou seja, 26 a cada hora”, argumenta Moreira.
Atualmente, para furto a pena é de um a quatro anos de reclusão e, para furto qualificado, de no máximo oito anos. Para roubo a pena é de quatro a dez anos e quando for qualificado a pena é ampliada de um terço até a metade, além da estipulação de multa. No texto proposto pelo projeto, no caso de furto a pena de reclusão passa a ser de um a cinco anos mais multa. Se o furto for qualificado a pena passa a ser de seis a oito anos, além da multa. Para o crime de roubo, a pena passa a ser de seis a dez anos, além de multa. No caso de furto de veículo com o objetivo de transportar para outro Estado ou país para desmanchar e vender as peças, a pena passa a ser de seis a dez anos de reclusão, mais a multa de duas a dez vezes o valor do carro.
Reciclagem anda a passos lentos
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, o deputado federal Carlos Gomes (PRB) esteve em Porto Alegre, verificando o avanço nos trabalhos nesta área, e, ao lado do deputado estadual Sergio Peres, anunciou uma novidade: a instalação de uma frente gaúcha para tratar do tema, colegiado em nível estadual em 2016. Em Porto Alegre, foram verificadas três Unidades de Triagem de Resíduos Sólidos. Os parlamentares foram verificar as condições de trabalho das U.Ts. Santíssima Trindade, Rubem Berta e Aterro Norte, que juntas contam com 80 catadores. Constataram, segundo Carlos Gomes, “que faltam equipamentos básicos de segurança e maquinário que permita a transformação do que é reciclado em produtos, o que incrementaria a renda dos trabalhadores com a comercialização direta dos artigos”.
Santa Maria sem carnaval de rua
Embora disponha de recursos para custear a festa – cerca de R$ 500 mil –, o prefeito de Santa Maria Cezar Schirmer (PMDB) anunciou ontem uma decisão drástica: foi cancelado o carnaval de rua da cidade. Schirmer admitiu que existem recursos, mas optou para reinvestir em outros setores, considerados mais importantes, como saúde.
Previsões sinistras no Uruguai
Crítico da lei que estatizou a produção e comercialização da maconha no Uruguai, o deputado federal gaúcho Osmar Terra, que chegou a discursar no Senado do vizinho país alertando para os riscos da medida, constata que lamentavelmente, se confirmam as previsões sinistras. Ele tomou conhecimento da pesquisa da Fundación Propuestas (Fundapro), realizada na semana passada no Uruguai, apontando até o dia 17 de dezembro a ocorrência de 272 homicídios no país, um recorde se comparado com outros anos, que coincide com a liberação da maconha por parte do governo. A outrora tranquila Montevidéu registrou 170 casos e o Interior, 104. Terra adverte: “Confirmam-se as piores previsões. Os assassinatos decorrentes do tráfico não acabaram, pelo contrário, aumentaram. Infelizmente, se o presidente Vázquez não agir rápido, o Uruguai caminha para se transformar num narcoestado, resultado de uma lei inconsequente”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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