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Geral Nove pessoas são presas por desvio de remédios contra o câncer

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Paralelamente ao cumprimento dos mandados, estoques das farmácias de alguns hospitais estaduais foram vistoriados. (Foto: Reprodução)

Nove pessoas foram presas na manhã dessa quarta-feira acusadas de desviar medicamentos de alto custo de órgãos públicos. A investigação aponta que o grupo conseguiu R$ 16,5 milhões ao revender medicamentos para hospitais e clínicas entre setembro de 2014 e maio de 2016.

Os nove mandados de prisão e 16 de busca e apreensão da operação Medlecy 2 foram cumpridos em São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. Eles foram presos pelas práticas de organização criminosa e crime contra a saúde pública.

A operação coordenada pela Corregedoria Geral da Administração, do Governo do Estado de São Paulo, e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, é desdobramento das investigações iniciadas em abril de 2015 em Bauru, no interior paulista, que apurou a atuação de grupo criminoso.

Segundo essa primeira investigação, os criminosos conseguiam medicamentos de alto custo de origem ilícita, como furto, roubo e desvio de órgão público, para, em seguida, por meio de empresas de fachada, promover a venda desses medicamentos a clínicas e hospitais. Nesta operação, nomeada de Medlecy, foram cumpridos 12 mandados de prisão e oito continuam presos.

Ao término dessa investigação, que durou cerca de um ano, o Gaeco ofereceu denúncia contra 15 pessoas residentes em Piratininga, Bauru, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Goiânia por organização criminosa, crime contra a saúde pública e receptação dolosa qualificada.

Após essa primeira investigação do Gaeco, a Corregedoria identificou que caixas dos medicamentos de alto custo recuperadas durante a operação inicialmente tinham sido vendidas à Secretaria de Estado da Saúde para o tratamento de câncer. Pelos valores de aquisição, cada caixa custava cerca de R$ 8 mil.

A Corregedoria também identificou que um dos investigados é funcionário público do estado de São Paulo e trabalha como motorista no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Entre abril e maio de 2016, o servidor teria recebido R$ 125 mil em depósitos bancários. 

Paralelamente ao cumprimento dos mandados, estoques das farmácias de alguns hospitais estaduais foram vistoriados.

Sobrevida de crianças

Pesquisadores de instituições britânicas revelaram uma série de disparidades entre países quando são comparadas as taxas de sobrevida a diferentes tipos de câncer, principalmente aqueles que afetam crianças. Os cientistas acreditam que as lacunas ocorrem devido a variações de disponibilidade e qualidade do diagnóstico e no tratamento.

egundo o estudo, publicado na revista médica The Lancet foram observados progressos no combate à doença de uma forma geral, incluindo casos mais graves, como o câncer de pulmão, entre 2010 e 2014 – período analisado pelos especialistas.

Embora as taxas de combate ao câncer cerebral infantil tenham aumentado em muitos países, a pesquisa mostrou que, para crianças diagnosticadas em 2014, a chance de sobrevida de cinco anos era de aproximadamente 80% na Dinamarca e na Suécia, enquanto no México não chegava a 40%.

No Brasil, a chance de uma criança sobreviver por cinco anos após o diagnóstico de câncer cerebral ficou em 28,9%.

“Apesar dos avanços na conscientização, serviços e tratamentos, o câncer ainda mata mais de 100 mil crianças a cada ano em todo o mundo”, disse o professor Michel Coleman, da London School of Hygiene & Tropical Medicine, um dos responsáveis pela pesquisa.

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https://www.osul.com.br/nove-pessoas-sao-presas-por-desvio-de-remedios-contra-o-cancer/ Nove pessoas são presas por desvio de remédios contra o câncer 2018-01-31
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