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Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2019
“Coringa” conta a origem de famoso vilão do Batman. A história geral apresentada em quadrinhos e outras adaptações é de um desconhecido que cai em um dos tanques dos químicos ACE e se transforma em um poderoso lorde do crime. Essa conhecida trama não estará no filme do Coringa, que tem Joaquin Phoenix no papel principal.
O diretor Todd Phillips confirmou a informação. O filme, por outro lado, mostrará como um desconhecido, chamado de Arthur Fleck, vira o Coringa a partir de sua loucura. “Ele não cai em um tanque de ácido e sai rindo. Isso é algo dos quadrinhos”, declarou o cineasta.
O filme do Coringa, da DC, traz Joaquin Phoenix como protagonista e tem ainda Robert De Niro, Bill Camp (Operação Red Sparrow, A Grande Jogada), Frances Conroy (American Horror Story, Castle Rock), Brett Cullen (42, Narcos), Glenn Fleshler (Billions, Barry), Douglas Hodge (Operação Red Sparrow, Penny Dreadful), Marc Maron (Maron, GLOW), Josh Pais (Motherless Brooklyn, Going in Style), e Shea Whigham (O Primeiro Homem, Kong: A Ilha da Caveira).
Todd Phillips dirige o filme e também assina o roteiro ao lado de Scott Silver. A produção ainda conta com o astro Bradley Cooper. “Coringa” estreou nos cinemas brasileiros em 3 de outubro.
Alerta de segurança
A polícia de grandes cidades dos Estados Unidos aumentou o estado de alerta devido à estreia do filme “Coringa”, após semanas de comentários sobre o longa que conta a história de um homem solitário e vítima de bullying provocar temores de uma onda de violência.
O vilão da DC Comics é associado a um tiroteio em massa ocorrido em 2012 durante a exibição de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” em um cinema de Aurora, no Colorado. As famílias de algumas das vítimas expressaram preocupação sobre o novo filme, que não estará em cartaz na região.
Com capacetes e armas, policiais monitoravam o lado de fora de uma sessão de “Coringa” no New York Film Festival, no qual a audiência teve suas bolsas revistadas, mostrou uma filmagem.
Em comunicados, as polícias de Nova York, Los Angeles e Chicago alegaram que, embora não tivessem conhecimento de ameaças, estavam ou enviando agentes a mais ou monitorando de perto os cinemas nos quais o longa está em cartaz.
O estúdio Warner Bros. informou na semana passada que o filme não era um endosso à violência fora das telas. “Não é a intenção do filme, dos roteiristas ou do estúdio elevar essa personagem à categoria de herói”, manifestou a Warner Bros. em um comunicado.