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Mundo Novo livro diz que o governo Trump está sob “um colapso nervoso”

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Na manhã deste sábado, Trump escreveu em sua conta em uma rede social que as chamas forma causadas pela "péssima gestão de florestas" do governo estadual. (Foto: Reprodução)

Livros reveladores escritos pelo jornalista Bob Woodward têm sido uma espécie de rito de passagem para presidentes do país. Agora, é a vez do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ser colocado sob o microscópio.

Woodward fez seu nome revelando o envolvimento do ex-presidente Richard Nixon no escândalo do Watergate. Agora, ele descreve o governo do republicano como uma administração em “colapso nervoso do poder executivo”.

Defensores de Trump dirão, não sem razão, que Woodward representa o establishment de Washington contra o qual o presidente está lutando. Também é verdade, no entanto, que o jornalista tem acesso incomparável aos corredores do poder.

Na capital americana, é como um consenso a ideia de que é melhor falar com o repórter do que deixar de fazê-lo – uma vez que colegas, e no pior dos casos inimigos, estão dando a ele o seu lado da história.

Donald Trump reagiu de forma raivosa à divulgação de trechos da publicação. No Twitter, o republicano disse que Woodward não tem credibilidade e questionou se o jornalista não seria um “agente” do partido Democrata. Trump ainda falou que as aspas de membros de sua administração citadas no livro foram “fabricadas”.

“O livro de Woodward já foi refutado e desacreditado pelo general (secretário de Defesa) James Mattis e o general [chefe de Gabinete] John Kelly. As falas deles são fraudes fabricadas, uma trapaça com o público, assim como outras histórias e aspas”, diz um dos tuítes de Trump.

A Casa Branca já vinha classificando o livro como um conjunto de “histórias fabricadas” por “ex-funcionários insatisfeitos”. A previsão é que o livro seja lançado nos Estados Unidos na próxima semana, mas trechos aos quais alguns jornalistas tiveram acesso dão pistas do que vem por aí.

Woodward descreve várias ocasiões em que funcionários do alto escalão do governo Trump – o ex-conselheiro econômico titular Gary Cohn e o ex-secretário da Casa Branca Rob Porter, em particular – removeram documentos da mesa do presidente para impedir que Trump os assinasse.

Tudo fazia parte de um esforço para blindar a administração e o país do que os funcionários viam como os impulsos mais perigosos do presidente. Caso tivessem recebido a firma de Trump, alguns documentos poderiam ter levado à retirada dos EUA do Acordo de Livre Comércio da América do Norte e de um acordo comercial com a Coreia do Sul. Com as atitudes de sua equipe, o país acabou se comprometendo a renegociar estes pactos.

Woodward classifica estes atalhos para contornar Trump como “nada menos que um golpe de Estado administrativo”. Em 27 de janeiro, de acordo com Woodward, o advogado pessoal do presidente, John Dowd, encenou uma entrevista com Trump para mostrar que, se o republicano se dispusesse a falar com o procurador especial Robert Mueller e sua equipe, as perspectivas seriam desastrosas. Mueller faz parte do conselho que investiga se Trump recebeu ajuda do governo da Rússia na campanha eleitoral.

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