Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2016
As demissões do governo argentino chegaram à Casa Rosada. Na manhã dessa sexta-feira, cerca de 50 funcionários que trabalhavam na sede do Executivo foram dispensados. O governo do presidente Mauricio Macri vem reduzindo o número de postos de trabalho desde o fim de dezembro.
De acordo com o dirigente, a sua antecessora, Cristina Kirchner, inchou a máquina pública entre os anos de 2013 e 2015. Nos últimos dias da ex-presidente no poder, a situação se acentuou com a nomeação de centenas de servidores, que foram qualificados pelo atual governo como “ñoquis” (nhoques, em português) – como são chamados na Argentina os funcionários fantasmas ou que recebem sem trabalhar.
Macri determinou que ministérios, secretarias, autarquias e estatais revejam, até junho, os concursos e processos seletivos de servidores temporários. A previsão é que até 24 mil contratos sejam cancelados.
Os funcionários demitidos da Casa Rosada afirmaram que não conseguiram entrar no local na manhã dessa sexta-feira. “Não somos camporistas [associados ao grupo político do filho de Cristina, Máximo Kirchner] nem nada”, disseram.
No mesmo dia, o Ministério da Cultura dispensou 500 empregados. Eles receberam um telegrama avisando que isso ocorreria. Na quinta-feira foram rescindidos 140 contratos de um órgão ligado ao Ministério da Defesa e 47 do Banco Central.