Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2016
No rastro da limpeza que está fazendo no Estado argentino, afastando centenas de servidores e provocando uma enxurrada de críticas por parte do kirchnerismo, o governo do presidente Mauricio Macri tomou uma decisão que aprofundou, ainda mais, o clima de irritação entre seguidores de sua antecessora, Cristina Kirchner. Por decisão da Secretaria-Geral da Presidência, foram retirados da Casa Rosada os retratos dos ex-presidentes argentino Néstor Kirchner (2003-2007) e venezuelano Hugo Chávez, ambos já falecidos.
A notícia teve ampla repercussão nas redes sociais, onde o governo Macri colheu muitos elogios e, também, vários questionamentos de argentinos e venezuelanos. Segundo informou o jornalista Santiago Fioritti, do Clarín, o governo Macri também mandou retirar uma caricatura de Kirchner sozinho e outra do ex-presidente abraçado a seu colega e amigo Luiz Inácio Lula da Silva.
Os comentários sobre o futuro dos retratos circularam intensamente nos corredores do palácio presidencial argentino. Sabia-se que os quadros de Kirchner e Chávez não permaneceriam por muito mais tempo em uma das sacadas internas da Casa Rosada, da qual Cristina costumava discursar.
Os retratos foram levados para o Museu do Bicentenário, localizado ao lado da Casa Rosada. “São símbolos de outra época”, assegurou uma fonte do governo.
Ainda permanecem no palácio quadros do ex-presidente Juan Domingo Perón e de outros líderes históricos do país e da região. (AG)