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Colunistas Números remetem para aumento de impostos

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José Ivo Sartori recebeu um Estado ingovernável sob o ponto de vista das finanças. (Foto: Jackson Ciceri/ o Sul)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os números apresentados de forma transparente nessa segunda-feira pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, não deixam dúvida: José Ivo Sartori recebeu um Estado ingovernável sob o ponto de vista das finanças. A crise de Sartori, gerada por um déficit oriundo de débitos engessados, que dificilmente podem ser reduzidos, e de créditos que levaram em conta uma visão excessivamente otimista da economia em 2016, não deixa outra alternativa para gerar receitas, senão a proposta de revisão do ICMS em diversas situações, ainda que por tempo determinado. Ontem, deputados da base que se mostravam reticentes, já admitiam que não há saída a médio prazo, e o aumento de impostos terá de ser aprovado, ao lado de outras medidas que reduzam o déficit para 2016.

Sartori e Dilma: receitas iguais

Em termos de governo e oposição, está zero a zero: a receita do governador gaúcho José Ivo Sartori em muitos pontos se assemelha à da presidente Dilma Rousseff, que ontem encaminhou ao Congresso um orçamento realista para 2016, prevendo um déficit nas contas, estimado em R$ 30 bilhões. A receita da presidente Dilma é clara: rever benefícios sociais, aumentar a taxa de juros, aumentar impostos e parcelar o que for parcelável, como o 13 salário dos aposentados, e os benefícios do PIS, o Programa de Integração Social, que foram jogados para o exercício de 2016. Destas medidas, Sartori apenas não dispõe da taxa de juros e dos benefícios sociais como 13 salário dos aposentados e benefícios do PIS para pedalar.

Acordo surreal

Ontem, ouvia-se na Assembleia Legislativa um acordo surreal: a disposição dos deputados em aprovarem, na próxima semana, a proposta de aumento de 85% para 95% no limite de saques dos depósitos judiciais. O acordo praticamente já existe. O problema é que o projeto ainda não foi enviado ao Legislativo.

Reina silêncio

Interessante que até agora reina silêncio entre as centrais sindicais que não comentaram a decisão da presidente Dilma Rousseff de parcelar a antecipação de 50% do 13 salário dos aposentados, que nos últimos anos era paga em cota única no mês de agosto.

Sequência de prejuízos

O balanço do Badesul, o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul, que reflete com destaque a atuação do banco em 2014, aponta para um prejuízo de R$ 31,6 bilhões. Pouca coisa se observarmos o prejuízo acumulado da Ceasa, a estatal que administra silos e armazéns do Estado: cerca de R$ 520 milhões.

Três grandes ministros da Agricultura

Um momento importante do agronegócio acontece na próxima quarta-feira em Esteio: a 38 edição do Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro. A atração será o talk show reunindo três ex-ministros da Agricultura que tiveram atuação em momentos pontuais do agronegócio brasileiro: Alysson Paulinelli (1974-1979), Francisco Turra (1998-2000) e Roberto Rodrigues (2003-2006). Quarta-feira, a partir das 9h30min, no Auditório da Administração do Parque Assis Brasil, em Esteio.

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https://www.osul.com.br/numeros-remetem-para-aumento-de-impostos/ Números remetem para aumento de impostos 2015-08-01
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