Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2017
No primeiro dia de férias, ela vestia animada sua “roupa de brincar”, da gaveta que concentrava bermudinhas e camisetas mais surradas, e pegava o elevador. No 12° andar, o último do prédio, tocava a campainha e estranhava o silêncio. Meire abria a porta e avisava que a amiga não estava. “Foram para a Disney, lembra?” Cabisbaixa, chamava novamente o elevador.
Não demorava muito e as crianças voltavam com camisetas, tiaras com orelhas, bichos de pelúcia e mil histórias.
O tempo passou e ela acabou crescendo sem ter visto tudo aquilo. Uns 15 anos depois, já adulta, foi a Orlando (EUA). E os relatos daquelas férias dos anos 1990 apareciam em muitos momentos. O elevador que despenca, o Pluto posando para fotos, as paradas com personagens no final do dia e os fogos no Castelo da Cinderela.
E aquele lugar dá um misto de nostalgia e frenesi, com princesas caminhando por todos os lados, montanhas-russas emocionantes e musicais impressionantes.
Não ser arrebatado por esses cenários e personagens deve ser difícil até para quem não cresceu ouvindo sobre Mickey e Minnie. Ver as crianças correndo em zigue-zague, extasiadas, é tocante.
Pudera, é um universo que não deixa entrar as durezas do cotidiano. Que te pega pela mão e apresenta o melhor que aqueles americanos podem fazer pelo entretenimento: seus jardins, suas construções, seus efeitos sonoros e especiais —pode ser até que as comidas preguiçosas e as filas enormes não te incomodem.
E como eles continuam avançando, com princesas que não precisam de príncipes e umas tecnologias novas, acaba não ficando tarde demais para se conhecer a Disney. Se não for por você, que seja pela criança mais próxima. (Magê Flores/Folhapress)
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