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Mundo “Nunca encontrarão nada que me envolva em corrupção”, disse a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner sobre acusação de juiz

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Mesmo como candidata a vice, Cristina lidera as pesquisas eleitorais na Argentina. (Foto: Reprodução)

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner disse nesta terça-feira (18) que nunca recebeu pagamentos de corrupção e desafiou investigadores a vasculharem sua região natal da Patagônia se acreditam que ela possui dinheiro escondido, um dia após ser indiciada por acusações de corrupção. As informações são da agência de notícias Reuters.

Usando sua imunidade como senadora para se recusar a responder quaisquer perguntas, Cristina entregou uma declaração escrita para o juiz federal que investiga um escândalo de propinas que envolve dezenas de ex-autoridades e executivos de construtoras. O comunicado foi publicado no site de seu partido.

“Eles podem vasculhar toda a Patagônia, mas eles nunca irão encontrar nada porque nunca recebi qualquer dinheiro ilícito”, disse no comunicado, citando acusações oficiais de que dinheiro era mantido em cofres subterrâneos na residência particular de Cristina ou escondidos em contêineres na região do sul da Argentina.

O juiz federal Claudio Bonadio disse na acusação que autoridades haviam encontrado cofres vazios sob a casa, mas nenhum dinheiro.

Cristina, presidente de 2007 a 2015, é acusada de comandar uma rede na qual autoridades de seu governo aceitaram propinas de construtoras em troca de contratos de obras públicas.

Conhecido como o escândalo dos “cadernos”, as acusações surgiram em agosto após um jornal local publicar diários mantidos por um motorista do governo anterior, que disse que suas notas documentavam centenas de milhões de dólares entregues a escritórios de Cristina e de seu falecido marido e antecessor presidencial, Néstor Kirchner.

“Não há evidência que me ligue a esta suposta rede”, disse Cristina Kirchner no comunicado.

A ex-presidente foi anteriormente indiciada por acusações de corrupção em 2016 após seu ex-secretário de obras públicas ser pego tentando esconder bolsas de dinheiro em um convento.

A posição atual de Cristina como senadora garante imunidade de prisão, mas não de investigação.

A investigação possui implicações para a eleição presidencial do ano que vem. O presidente Mauricio Macri deve concorrer a um segundo mandato em outubro de 2019 e sua arquirrival política Cristina está entre possíveis desafiantes do movimento Peronista do país. Mas o escândalo deve limitar suas chances.

Cerca de 85% dos argentinos esperam que a corrupção “caia substancialmente dentro dos próximos cinco anos”, segundo pesquisa de opinião recente de Federação Internacional de Contadores.

“O cenário não parece bom para as pretensões de reeleição de Kirchner”, disse José Arnoletto, presidente da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas.

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