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Por Redação O Sul | 26 de março de 2016
O governo federal e a prefeitura do Rio anunciaram, na quinta-feira, o planejamento da operação de saúde durante os Jogos Olímpicos, em agosto. Estão previstas a contratação de 2,5 mil funcionários temporários para atuar no atendimento médico, além da disponibilização de 130 leitos em hospitais federais para casos de emergência, além de leitos disponíveis nas redes municipal e estadual. Atletas e integrantes delegações olímpicas terão atendimento em hospitais particulares conveniados à Rio 2016, organizadora do evento.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a principal preocupação do governo é com a propagação do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue e do vírus da zika. Segundo ele, o risco de epidemia é pequeno durante as competições, mas não há 100% de segurança.
“Estamos em estado de emergência no mundo inteiro. Isso não acontecia no País desde 1917. Com um trabalho mais focado, estamos seguros de que as coisas ocorrerão na normalidade. Mas nunca temos 100% de segurança”, reforçou Castro na apresentação do planejamento para o setor.
O ministro avaliou que o governo federal tem feito o esforço em nível máximo, como nunca se viu, para conter o mosquito e a epidemia de microcefalia associada ao vírus zika. “Em agosto a incidência do mosquito é menor. A previsão é de normalidade climática, e por isso não há risco”, completou. (AE)