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Brasil O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, passou a fazer pousos e decolagens simultâneos

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A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais funcione em 75% do tempo de operação. (Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas)

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, GRU Airport, apresentou na terça-feira (11) um novo procedimento que permite pousos e decolagens simultâneos em períodos em que as condições meteorológicas estiverem favoráveis. O projeto Agile GRU começou a funcionar na última quinta-feira (6), e tem como objetivo melhorar o fluxo de aeronaves.

A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais, VCM, como o procedimento é chamado, funcione em 75% do tempo de operação do aeroporto. O porcentual se refere à média dos períodos em que há condições visuais para pousos e decolagem.

O projeto teve como base as operações no aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos, onde a distância entre as pistas é de cerca de 230 metros. No Aeroporto de Guarulhos, a distância é de 375 metros. Com a operação, a meta é reduzir tanto o tempo de espera da aeronave em voo quanto em solo.

“O objetivo é permitir uma agilidade maior e uma melhor dinâmica para que as aeronaves não gastem muito tempo para decolar e pousar. Com isso, poderemos ter aumento na capacidade dos aeroportos e mais voos. Teremos menos tempo das aeronaves paradas”, explica o chefe do subdepartamento de operações do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino.

Atualmente, a capacidade do aeroporto é de 52 operações (pousos e decolagens) por hora e a meta é chegar a 60 até outubro de 2020. Outros aeroportos do País também devem receber a iniciativa.

Treinamento

A operação não envolveu aquisição de equipamentos, mas um treinamento que totalizou mais de 4,8 mil horas realizado com 227 controladores de tráfego aéreo nos laboratórios de simulação do ICEA (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), em São José dos Campos, no interior paulista.

O investimento foi de R$ 1,3 milhão e um simulador de torre de controle em 3D foi utilizado no treinamento. Como medida de segurança, o procedimento não será adotado quando houver registro de mau tempo e quando aeronaves de grande porte estiverem fazendo pouso ou decolagem.

Atraso

A operação adotada no Aeroporto de Guarulhos chega com atraso, segundo o professor de Economia do Transporte Aéreo Adalberto Febeliano. “A gente já poderia ter adotado esse procedimento há pelo menos dez anos. Ele já é aprovado pelas entidades internacionais de aviação civil como um procedimento convencional.”

Febeliano diz que a medida é segura e traz benefícios para os passageiros, como a organização do fluxo e o aumento do número de voos. Ele afirma ainda que, para o funcionamento adequado do procedimento, é necessário que o aeroporto e os profissionais estejam preparados para utilizá-lo. “É uma medida que precisa de controladores e pilotos preparados e sinalização das pistas, por exemplo. Com o fluxo mais organizado, há economia de combustível, que é bom para o ambiente, e é possível incluir mais voos.”

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