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Brasil O alto preço dos combustíveis não é culpa da Petrobras, disse o seu presidente

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Pedro Parente afirmou que a política de preços, que segue os preços internacionais, “por definição, não é injusta”. (Foto: Agência Brasil)

Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a culpa do preço dos combustíveis estar alto não é da estatal. O executivo, que participou de evento promovido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (28), afirmou que a política de preços, que segue os preços internacionais, “por definição, não é injusta”. “Para a questão do preço caro dos combustíveis, a resposta não está na Petrobras”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil.

Ele argumentou que o modelo de preços adotado em sua gestão, de revisões diárias segundo as oscilações externas, é “muito importante para a empresa” para que ela possa “lidar com as importações” e porque garante participação de mercado e margens. Destacou também que a mesma política é adotada em todo o mundo.

Desde o último dia 19, a companhia passou a divulgar o preço que pratica nas refinarias para a venda de gasolina e diesel às distribuidoras. A medida visa dar maior transparência à composição do preço final dos combustíveis. No início do mês, o presidente Michel Temer determinou que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Polícia Federal investiguem postos de combustível por formação de cartéis. Investigações feitas pelo próprio Cade apontaram que desde 2012, de 17 casos já julgados, 12 resultaram em condenação por formação de cartel. Ainda há oito processos em andamento.

“Se nas bombas têm um preço que é um múltiplo do preço da Petrobras, o problema não é a Petrobras”, disse Parente, acrescentando desconhecer qualquer intenção do governo de reduzir os impostos que incidem sobre os combustíveis automotivos.

Segundo a Petrobras, a empresa fica com 28% do preço total da gasolina e 49% do total do diesel. Além da fatia da estatal, os componentes que formamos os preços dos combustíveis são a distribuição e a revenda, os tributos e as misturas de outros produtos. No caso da gasolina, a distribuição e a revenda ficam com 14% do total; os tributos (ICMS, Cide, PIS/Cofins) com 45%; e a mistura do etanol anidro com 13%. No diesel, a mistura com o biodiesel corresponde a 0,6% do preço; os tributos, 30%; e a distribuição e revenda, 15%.

Endividamento

Parente disse a jornalistas que a situação do endividamento da empresa teve uma grande redução e citou o plano de chegar a 2022 com um nível comparável às melhores companhias petrolíferas do mundo. “Isso é bom. A gente já andou uma parte, mas não chegou lá ainda. A gente não pode achar que o problema está resolvido”, disse.

No último balanço divulgado pela estatal, referente ao terceiro trimestre do ano passado, o endividamento somava cerca de US$ 87 bilhões. “Ninguém pode olhar para uma dívida dessa e achar que a situação da empresa está resolvida”, ponderou o executivo.

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