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Mundo O ataque terrorista na Finlândia foi uma ação de um marroquino de 18 anos

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A suspeita é de que o marroquino pretendia atingir sobretudo mulheres. (Foto: Reprodução)

O ataque em uma região central da cidade de Turku, a 170 quilômetros de Helsinque, no sudoeste da Finlândia, na sexta-feira, que deixou duas mulheres mortas e oito pessoas feridas, foi realizado por um jovem jihadista marroquino de 18 anos.

Após identificar e interrogar o agressor, que foi ferido em uma perna e detido pouco após o ataque, as autoridades descobriram que a ação se tratou de um ato terrorista.

Existe a suspeita de que o marroquino pretendia atingir sobretudo mulheres, já que as duas vítimas e seis dos oito feridos são do sexo feminino, incluindo a pesquisadora italiana Luisa Biancucci, 30 anos, esfaqueada no ombro – as mulheres que morreram são uma idosa de 67 e uma adolescente de 15.

Em um breve comunicado, a polícia informou que as duas vítimas são de nacionalidade finlandesa, mas entre os feridos há um italiano e dois suecos.

Outra suspeita é que o jovem marroquino pode ter agido por vingança, após ter sido negado um pedido de refúgio. Segundo uma emissora local, o autor do ataque desembarcara na Finlândia em 2016 e vivia em um centro de acolhimento.

O ataque começou por volta das 16h, horário, local, quando o jovem esfaqueou uma pessoa na praça de Puutori e posteriormente um homem que foi em ajuda da vítima.

Um grupo de pessoas o enfrentou com paus e outros objetos contundentes. O terrorista então fugiu da praça por uma rua adjacente, onde atacou várias outras pessoas que passavam por seu caminho.

Finalmente, uma patrulha da polícia o encontrou e o colocou fora de ação com um tiro na coxa. Ele foi encaminhado para um hospital local.

Casada com brasileiro

Uma das vítimas feridas do ataque é uma italiana casada com brasileiro.

De acordo com comunicado divulgado pelo Itamaraty, a vítima – que é mãe de uma menina de nove meses – recebe atendimento médico.

Em nota, o Itamaraty repudiou o ataque e solidarizou-se com as famílias atingidas e os cidadãos finlandeses.  “Embaixada do Brasil em Helsinque está em contato com a família e seguirá acompanhando de perto a situação”, diz trecho do comunicado. “O Brasil reitera sua mais veemente condenação a todo e qualquer ato terrorista, independente de sua motivação.”

“O caráter sexista desse atentado, direcionado contra mulheres, torna-o ainda mais covarde e ultrajante. O Brasil reitera sua mais veemente condenação a todo e qualquer ato terrorista independente de sua motivação e manifesta seus votos de pleno restabelecimento aos feridos e sua solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo da Finlândia”, completa a nota do Itamaraty.

Já o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou, por meio de comunicado de seu porta-voz, Stéphane Dujarric, que “a  ONU se solidariza com o governo da Finlândia na sua luta contra o terrorismo e o extremismo violento”.

Grupos

Embora simpatizantes do Estado Islâmico (EI) tenham comemorado o atentado nas redes sociais, ainda não houve uma reivindicação oficial de nenhum grupo.

De acordo com o site Intelligence Group, organização que monitora extremistas na internet, jihadistas vinham reclamando da “falta de adesão religiosa” dos muçulmanos finlandeses, em um apelo direto pela realização de ataques no país nórdico.

Na manhã desse sábado, a polícia finlandesa prendeu quatro pessoas em uma blitz ligada ao atentado, todas elas marroquinas.

Também foi expedido um mandado de captura internacional contra um quinto suspeito.

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