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| O ator Casey Affleck desistiu de apresentar prêmio na cerimônia do Oscar

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Ator ganhou Oscar em 2017. (Foto: Reprodução)

Casey Affleck, ator que foi acusado de assédio sexual por integrantes da equipe feminina em um filme, desistiu de ser um apresentador na cerimônia 2018 do Oscar, informou na quinta-feira uma porta-voz da organização.

Affleck, de 42 anos, que ganhou Oscar de melhor ator no ano passado por sua atuação no drama familiar “Manchester à Beira-Mar”, apresentaria o prêmio de melhor atriz neste ano.

Uma porta-voz de Affleck, Mara Buxbaum, confirmou que o ator não participará da cerimônia da Academia este ano, mas se recusou a fazer mais comentários.

Affleck, irmão mais novo do ator e diretor Ben Affleck, superou Denzel Washington e Ryan Gosling para ganhar o prêmio de 2017.

A vitória veio apesar das acusações de assédio sexual de 2010 que ressurgiram no período anterior à cerimônia. Duas ações judiciais alegando avanços indesejados foram protocoladas por membros da equipe feminina de um filme e resolvidas fora do tribunal por somas não divulgadas.

Um advogado de Affleck negou as acusações à época.

Expectativas para o Oscar

Repetindo o que havia feito no Globo de Ouro, a fantasia “A Forma da Água”, do mexicano Guillermo del Toro, dominou as indicações ao Oscar e está no páreo por 13 estatuetas, incluindo as de melhor filme e diretor.

O anúncio foi feito na manhã de terça (23), em Los Angeles. A cerimônia acontecerá no dia 4 de março.

Ambientado na Guerra Fria, o longa fantástico narra o romance entre uma faxineira muda e um monstro aquático mantido num laboratório secreto americano. O longa, que venceu o prêmio do sindicato dos produtores, estreia em 1º de fevereiro no Brasil.

Del Toro falou sobre suas expectativas para a premiação -ou a falta delas. “Se eu ganhar, estarei comovido. Mas sei que é imprevisível. O natural, o maduro, é ir com vontade de estar lá, mas sem esperar resultados”, disse.

Os principais concorrentes ao filme são “Dunkirk”, de Christopher Nolan, e “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh.

O longa de guerra do britânico Nolan faturou oito indicações, principalmente técnicas -direção de arte, direção de fotografia, mixagem de som, edição de som, montagem, trilha sonora–, mas também disputa como melhor filme e melhor diretor.

Obra ainda mais radical que a de Del Toro, o longa de McDonagh envolve uma trama de vingança ambientada nos rincões dos Estados Unidos.

Grande vencedor do último Globo de Ouro, a produção disputa estatuetas em seis categorias, incluindo filme, atriz (Frances McDormand, a favorita) e dois nomes em ator coadjuvante: Woody Harrelson e Sam Rockwell.

Duas produções foram grande surpresa, “A Trama Fantasma”, de Paul Thomas Anderson, e “O Destino de uma Nação”, de Joe Wright. Ambos eram cotados para melhor ator -Daniel Day Lewis e Gary Oldman, respectivamente–, mas surpreenderam ao figurar na categoria de melhor filme.

Completam a lista de nove melhores longas “The Post”, “Me Chame pelo Seu Nome”, “Corra! e “Lady Bird”, que já eram títulos esperados nessa categoria.

O segundo deles, que concorre a quatro estatuetas, tem produção do brasileiro Rodrigo Teixeira. O País também está representado na categoria de melhor animação, com “O Touro Ferdinando”, filme americano dirigido pelo carioca Carlos Saldanha.

Entre os indicados a melhor direção aparecem Greta Gerwig, de “Lady Bird”, e Jordan Peele, de “Corra!”. Gerwig é a única mulher na categoria; e Peele, o único negro. Ambos haviam sido ignorados pelo Globo de Ouro.

O Oscar também tem sua cota de “esnobadas”. Entre as mais notáveis estão a de James Franco, que ganhou o Globo de Ouro de ator de comédia por “O Artista do Desastre”, e a de Tom Hanks, que concorreu como ator dramático por “The Post”. Franco tem enfrentado acusações de assédio sexual.

Ainda sobre esse tema, vale ressaltar que Christopher Plummer descolou uma indicação de melhor ator coadjuvante por “Todo o Dinheiro do Mundo”, de Ridley Scott. Plummer substituiu Kevin Spacey no papel depois que esse último foi fulminado por acusações de assédio sexual.

A Netflix também está entre as ignoradas da edição. Embora seu “Mudbound: Lágrimas sobre o Mississippi” dispute quatro estatuetas, incluindo atriz coadjuvante (Mary J. Blige), não aparece na lista de melhor filme. O filme de Dee Rees era a grande aposta do serviço de streaming para o prêmio.

Nesta edição, além de colocar uma mulher na categoria de direção (o que não ocorria desde 2009), o Oscar também tem indicados negros em algumas das principais categorias: diretor (Peele), ator (Daniel Kaluuya, por “Corra!”, e Denzel Washington, por “Roman J. Israel, Esq.”), atriz coadjuvante (Octavia Spencer, por “A Forma da Água”, e Mary J. Blige).

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https://www.osul.com.br/o-ator-casey-affleck-desistiu-de-apresentar-premio-em-cerimonia-de-oscar/ O ator Casey Affleck desistiu de apresentar prêmio na cerimônia do Oscar 2018-01-26
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