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Brasil O aumento na demanda pelos aviões de porte médio em todos os continentes está por trás das tratativas entre a Embraer e a Boeing

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Na foto, o jato executivo E 135 da Embraer. (Foto: Reprodução)

O aumento na demanda por aeronaves de porte médio em todos os continentes está por trás das tratativas entre a Embraer e a Boeing anunciadas no dia 21.

O acordo seria uma resposta aos recentes sinais de crescimento do segmento de aviões de cem lugares em mercados como a China, onde recentes mudanças regulatórias animaram fabricantes de aviões médios, que são o carro-chefe da Embraer.

No ano passado, para estimular a aviação regional, que requer aeronaves menores, o governo chinês definiu que as companhias aéreas começassem a investir em frotas com aviões de até cem lugares antes de partirem para comprar jatos maiores –mercado disputado pelas gigantes Airbus e Boeing.

Se sair, o acordo será uma reação da Boeing a um negócio firmado em outubro, quando a Airbus levou a linha de jatos regionais da Bombardier.

Até o Brasil, que não tem programa de aviação regional ambicioso, dá sinais de demanda. O governo anunciou um investimento no valor de 212,4 milhões de reais em obras de 11 aeroportos do País.

“Os países emergentes que têm território espalhado e tráfego ainda pequeno entre as cidades precisam de aviação regional”, diz Guilherme Amaral, sócio do escritório ASBZ e especialista em direito aeronáutico.

A África, que é um mercado menos expressivo, opera uma frota antiga, que um dia precisará ser renovada. Mercados maduros como o americano e o europeu já estão em fase de transformação.

Desde de 2013, a Embraer vendeu mais de 390 aviões do modelo 76 lugares nos Estados Unidos. Na Europa, sua cliente KLM também vem substituindo modelos antigos da frota regional por aviões com menor consumo de combustível.

De acordo com as previsões da Embraer para os próximos 20 anos, as companhias que operam no segmento de jatos de até 150 assentos verão um crescimento de 26% na América do Norte, com uma demanda de até 2.770 aviões. Na Europa, a alta deve ser de 21%, com 2.260 aviões pedidos às fabricantes.

O especialista André Castellini, sócio da Bain & Company, avalia que ao se unir à Boeing, a Embraer aproveitará a escala da Boeing, o relacionamento com fornecedores para negociar melhor, sinergias em pesquisa e custo de capital mais baixo.

Mas, no contexto de expansão da aviação regional no mundo, caso não feche o negócio também não será catastrófico para a Embraer. “Não é vital. Ela já se mostrou competitiva em jatos regionais e vai continuar”, diz Castellini.

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