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Brasil O australiano que foi atropelado em Copacabana, no Rio, é pedófilo e estava foragido há 22 anos

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Decontrolado, o carro subiu a calçada e atropelou 17 pessoas em Copacabana. (Foto: Reprodução/TV)

O australiano que foi atropelado junto com outras 17 pessoas na Praia de Copacabana, em 18 de janeiro, está foragido da polícia de seu país há mais de 20 anos por pedofilia.

De acordo com o jornal “The Australian”, o homem, que na ocasião foi identificado como Daniel Marcos Philips, de 68 anos, era na verdade Christopher John Gott, condenado a seis anos de prisão por 17 acusações de agressão sexual, entre elas o estupro de dois adolescentes de 14 e 16 anos. A Polícia Federal disse que já está em contato com as autoridades australianas para “a adoção das medidas cabíveis”.

Segundo o jornal, Gott, que na época do acidente chegou a ser identificado como um turista australiano pela polícia do Rio, mas depois foi informado pelo consulado que ele morava no Brasil há cerca de 20 anos e que teria dado entrada no hospital com uma xerox de seu passaporte australiano, emitido no dia 31 de maio de 2010, teria sido encontrado depois que ele teve suas impressões digitais coletadas.

De acordo com a secretaria de Saúde, Christopher permanece internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, em estado grave desde o dia do acidente, quando foi atingido por Antônio Almeida Anaquim, de 41 anos. Ele está em coma após sofrer um traumatismo craniano.

Ainda conforme o jornal, Gott era professor de ensino médio na cidade de Darwin até 1994, quando foi preso após 17 denúncias diferentes de abuso sexual de crianças. Ele foi condenado a seis anos de prisão e fugiu dois anos depois, após ter a liberdade condicional concedida. Ele também teria cometido um crime de abuso sexual em uma escola primária de Melbourne.

A polícia do Território do Norte, região da Austrália onde Gott vivia, confirmou que procurava Gott por violar sua liberdade condicional e afirmou que trabalha com autoridades internacionais para avaliar a possibilidade de extradição. “Devido à seu estado de saúde, vamos continuar a monitorar a situação com o objetivo de tomar uma atitude, se possível, no futuro”, afirmou o órgão.

Um funcionário do Hospital Miguel Couto que pediu para não ser identificado disse que é improvavél que o australiano saia da coma.

Atropelamento

O acidente aconteceu no dia 18 de janeiro, por volta das 20h30min na Avenida Atlântica. Um bebê de 8 meses morreu e outras 17 pessoas, incluindo o australiano, ficaram feridas após serem atingidas pelo carro desgovernado que subiu o calçadão, atravessou a ciclovia e invadiu a areia da praia. O motorista alega que sofreu um ataque epilético.

O atropelamento aconteceu em uma noite de intenso calor, quando a orla ainda estava cheia, e provocou pânico e desespero. Diante da cena de pessoas caídas, algumas gravemente feridas, moradores do bairro, banhistas e turistas que estavam nas imediações correram para socorrer as vítimas.

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