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Brasil O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal fazem uma varredura em empréstimos concedidos à JBS após a delação de Joesley Batista

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A Comissão de Valores Mobiliários poderá ser incluída na investigação. (Foto: Reprodução)

Os bancos oficiais estão fazendo uma varredura interna sobre as operações com o grupo J&F (dono da JBS) e já avaliam que será preciso elevar o valor de suas provisões para créditos duvidosos (espécie de reserva para se proteger do risco de calote), diante das incertezas sobre o futuro da companhia.

Ao mesmo tempo, o presidente Michel Temer vem sendo aconselhado por auxiliares diretos e líderes dos partidos da base aliada a fazer um pente-fino nas instituições federais. O objetivo é trazer a público as condições dos empréstimos concedidos à JBS, numa espécie de retaliação aos donos da empresa, que delataram um esquema de corrupção envolvendo a classe política.

A ideia é envolver também a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), exigindo rapidez nos processos de investigação de eventuais irregularidades cometidas pela empresa no mercado. Os defensores da operação alegam que a sociedade deve tomar conhecimento dos benefícios concedidos ao grupo pelos bancos oficiais. Em uma postura mais radical, há quem proponha, inclusive, a suspensão de operações já engatilhadas.

“Há uma percepção por parte dos empresários de falta de isonomia”, disse um auxiliar do presidente, acrescentando que a JBS recebeu tratamento privilegiado por parte das autoridades.

Fontes ligadas ao Banco do Brasil informaram que a instituição fez várias transações com o grupo, bem como com seus fornecedores, mas que elas são “defensáveis”, pois foram realizadas dentro dos padrões de mercado. O mesmo acontece com a Caixa Econômica Federal. Mas há receio de prejuízo, devido ao grau elevado de exposição dos bancos públicos ao grupo J&F. A situação do BNDES também é complicada, porque o banco tem participação na empresa.

A Caixa criou um grupo de trabalho para levantar todas as operações de crédito concedidas à holding J&F, inclusive por intermédio do fundo de infraestrutura do FGTS (FI-FGTS). Uma das orientações é conversar também com outros bancos, inclusive privados, para traçar uma ação conjunta.

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