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Brasil O Banco Central aumenta a estimativa de crescimento da economia brasileira e reduz a projeção de inflação para este ano

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. (Foto: Banco de Dados)

O BC (Banco Central) informou, por meio de um relatório divulgado nesta quinta-feira (21), que elevou a sua previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 2017 de 0,5% para 0,7%.

“A revisão positiva reflete, principalmente, o desempenho do PIB no segundo trimestre, superior à mediana das expectativas do mercado. Nesse sentido, ressalte-se que resultados setoriais de indicadores de maior frequência, recentemente divulgados, têm mostrado surpresas positivas, ensejando perspectivas favoráveis para o crescimento da atividade”, informou a autoridade monetária.

A revisão da estimativa acontece em um momento de reativação da economia brasileira. Após recessão nos dois últimos anos, a economia voltou a crescer nos três primeiros meses deste ano e continuou avançando no segundo trimestre de 2017. Ações como a redução da taxa básica de juros da economia pelo Banco Central, com reflexo nas taxas de juros bancárias, e a liberação das contas inativas do FGTS ajudaram a impulsionar a economia nos últimos meses, segundo analistas.

Expansão 

Para 2018, o BC estimou um crescimento da ordem de 2,2%. Essa é a primeira vez que a instituição faz previsão para o PIB do ano que vem. Pelo lado da oferta, informou o BC, as atividades da agropecuária, da indústria e de serviços devem registrar avanços de 1,5%, 2,6% e 1,9%, respectivamente.

“Ressalte-se que a projeção do setor secundário reflete, principalmente, o desempenho favorável esperado para a atividade da indústria de transformação”, acrescentou. No âmbito da demanda interna, o BC destacou o crescimento estimado para o consumo das famílias, 2,5%, e da formação bruta de capital fixo (os investimentos), de 3%.

Comportamento da inflação

A autoridade monetária também estimou no documento que a inflação oficial do País, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficará em 3,2% neste ano. Em junho, no último relatório de inflação, a estimativa era de que a inflação ficasse pouco abaixo de 4%.

“O comportamento da inflação permanece bastante favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em nível baixo, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária [definição da taxa básica de juros para atingir as metas de inflação prefixadas]”, informou. Para o ano que vem, o BC informou que a sua estimativa é de que a inflação oficial do Brasil ficará entre 3,8% e 4,3%.

Taxa de juros

A queda nas previsões de inflação do Banco Central, com um valor bem abaixo meta central de 4,5% para este ano, e em linha com o objetivo central em 2018, é um indicativo de que o BC tende a manter o processo de corte dos juros básicos da economia, atualmente em 8,25% ao ano.

As decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) da instituição, colegiado formado por diretores e presidente do BC, são “prospectivas”, ou seja, tomadas olhando para as expectativas de inflação para os próximos meses e anos. Neste momento, o BC já olha o cenário do final de 2018 para tomar as próximas decisões sobre a taxa de juros.

O mercado estima que, na sua próxima reunião do Copom, prevista para o mês de outubro, o BC faça um novo corte na Selic, desta vez de 0,75 ponto percentual, o que levaria a taxa para 7,5% ao ano. A expectativa é de que a taxa recue para 7% ao no no fim de 2017 e que permaneça neste patamar até o fechamento do ano seguinte.

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