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Economia O Banco Central brasileiro fez um novo alerta para as perdas com investimentos em Bitcoin

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A Bolsa de Chicago vai passar a negociar contratos futuros de bitcoins, a partir desta segunda-feira (18) - em uma plataforma chamada CME-, o que permitirá que as pessoas apostem contra ou a favor do preço da moeda virtual, sem precisar comprá-la.(Foto: Reprodução)

O BC (Banco Central) divulgou nessa quinta-feira um comunicado no qual informa que, devido ao “crescente interesse” da sociedade e das instituições nas chamadas “moedas virtuais”, como o Bitcoin, resolveu alertar que estes instrumentos não são emitidos e nem garantidos por qualquer autoridade monetária.

“Por isso, não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e tampouco são lastreadas em [garantidas por] ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor”, acrescentou a instituição.

De acordo com o BC, a compra e a guarda das denominadas moedas virtuais com finalidade especulativa “estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido, além da típica variação de seu preço”.

A autoridade monetária avaliou ainda que as moedas virtuais, se utilizadas em atividades ilícitas, “podem expor seus detentores a investigações conduzidas pelas autoridades públicas visando a apurar as responsabilidades penais e administrativas”.

“As empresas que negociam ou guardam as chamadas moedas virtuais em nome dos usuários, pessoas naturais ou jurídicas, não são reguladas, autorizadas ou supervisionadas pelo Banco Central do Brasil”, informa o comunicado.

“Não há, no arcabouço legal e regulatório relacionado com o Sistema Financeiro Nacional, dispositivo específico sobre moedas virtuais. O Banco Central do Brasil, particularmente, não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”, acrescentou.

A instituição informou ainda que as operações com moedas virtuais, e com outros instrumentos que impliquem transferências internacionais referenciadas em moedas estrangeiras, não afastam a obrigatoriedade de se observar as normas cambiais, em especial a realização de transações exclusivamente por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio.

Apesar das avaliações contrárias, o BC acrescentou que não foi identificada, até o momento, pelos organismos internacionais, a necessidade de regulamentação desses ativos.

“No Brasil, por enquanto, não se observam riscos relevantes para o Sistema Financeiro Nacional. Contudo, o Banco Central do Brasil permanece atento à evolução do uso das moedas virtuais, bem como acompanha as discussões nos foros internacionais sobre a matéria para fins de adoção de eventuais medidas, se for o caso, observadas as atribuições dos órgãos e das entidades competentes”, informou.

Compras no cartão

Por mais que Bitcoin tenha se mostrado um investimento muito rentável nos últimos anos, a moeda virtual ainda é aceita em relativamente poucos lugares. Com isso em mente, a empresa britânica LBX (London Block Exchange) vai lançar o Dragoncard, um cartão que converte instantaneamente os Bitcoins dos clientes em dinheiro “real”, permitindo que eles paguem suas compras com a moeda.

O Dragoncard, de acordo com a empresa, é um cartão da bandeira Visa que funcionará de maneira sincronizada com um aplicativo de celular. Por meio do app, os usuários podem atrelar suas carteiras de Bitcoin ao cartão. Com isso, será possível realizara pagamentos usando a moeda virtual em qualquer estabelecimento que aceite cartões Visa.

Quando um cliente fizer isso, a LBX paga o lojista imediatamente em dinheiro. Em seguida, retira da carteira virtual do cliente o valor em Bitcoins equivalente à sua compra, cobrando uma taxa de 0,5%. Além de permitir que a Bitcoin seja usada como forma de pagamento em mais lugares, esse método também resolve outro dos problemas das transações com a moeda virtual: o da agilidade.

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https://www.osul.com.br/o-banco-central-brasileiro-fez-um-novo-alerta-para-as-perdas-com-investimentos-em-bitcoin/ O Banco Central brasileiro fez um novo alerta para as perdas com investimentos em Bitcoin 2017-11-16
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