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Brasil Banco Central decide nova taxa básica de juros do país amanhã

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Cerca de 93% dos homens estão empregados, contra 78% das mulheres. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O mercado financeiro passou a prever que a taxa Selic cairá a 5,50% e ficará neste novo piso histórico pelo menos até o final de 2020, um sinal de que economistas contam com inflação controlada e com a continuidade da fraqueza da economia brasileira. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) não se alteraram na última semana e houve leve alteração nas estimativas para inflação.

É a segunda revisão seguida feita pelos economistas ouvidos no Boletim Focus do BC (Banco Central). Na semana passada, eles consideravam que a Selic terminaria o ano de 2019 em 5,50%, mas subiria a 5,75% em 2020.

Atualmente a taxa básica de juros do país está no piso histórico de 6,50%. Há, porém, a expectativa é que o BC promova o primeiro corte do novo ciclo de redução na reunião desta quarta-feira (30). O consenso do mercado é de que o corte será de 0,25 ponto percentual, mas há entre economistas aqueles que apostam em uma redução de 0,50 ponto percentual já nesta reunião.

O levantamento com mais de uma centena de economistas apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) aumentou 0,02 ponto percentual para este ano, a 3,80%, permanecendo em 3,90% em 2020. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o PIB  não houve mudanças nas estimativas de crescimento de 0,82% e 2,10% respectivamente em 2019 e 2020. Entretanto, o cenário para a indústria este ano piorou com força, com uma projeção de crescimento de 0,50%, contra 0,66% antes.

Confiança da indústria

A confiança da indústria registrou o menor nível desde outubro de 2018, apontou nesta segunda-feira (29) a FGV (Fundação Getulio Vargas). O ICI (Índice de Confiança da Indústria) caiu 0,9 ponto entre junho e julho, para 94,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo quarto mês consecutivo, desta vez em 1 ponto.

Conforme o levantamento, a confiança diminuiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados em julho. O ISA (Índice de Situação Atual) teve baixa de 2,2 pontos, para 94,4 pontos. O IE (Índice de Expectativas), no entanto, registrou alta de 0,5 ponto, para 95,3 pontos, o primeiro aumento desde janeiro.

A piora da percepção sobre situação atual dos negócios foi o principal fator que influenciou na queda do ISA em julho. A parcela de empresas que avaliam a situação atual como boa saiu de 19,6% para 11,9% do total. Já a proporção das que a consideram ruim aumentou de 21,1% para 22,7%.

Em relação às expectativas, após acumular quatro quedas seguidas, o indicador que mede o otimismo dos empresários com a evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes subiu 3,3 pontos em julho, atingindo o mesmo nível de maio passado (98,4 pontos).A parcela de empresas prevendo melhora aumentou de 34,9% para 38,4%, enquanto a das que projetam piora caiu de 13,2% para 10,3%.

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https://www.osul.com.br/o-banco-central-decide-nova-taxa-basica-de-juros-do-pais-nesta-quarta/ Banco Central decide nova taxa básica de juros do país amanhã 2019-07-29
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