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Brasil O Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano. A segunda manutenção consecutiva da Selic está de acordo com as expectativas do mercado

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O Banco Central cortou mais 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, que chega a 11,25%. (Foto: Beto Nociti/Banco Central)

Apesar da disparada do dólar nas últimas semanas, o BC (Banco Central) decidiu manter a Selic (a taxa básica de juros) em 6,5% ao ano, menor patamar da série histórica iniciada em 1999. Na decisão anunciada nesta quarta-feira, 20, o Copom (Comitê de Política Monetária) da instituição não deu sinais de que manterá o índice neste nível nos próximos meses, diferente do que fez na reunião anterior, em maio.

A decisão da reunião do Copom – formado pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, e pelos oito diretores da instituição – já era esperada pelos economistas do mercado financeiro. De um total de 49 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas esperavam a manutenção da Selic em 6,5% ao ano.

A cada 45 dias, o Comitê “calibra” o patamar da Selic buscando o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Como a Selic é a taxa básica de juros da economia, ela serve como referência para todas as demais taxas cobradas das famílias e empresas.

Com a manutenção da Selic no atual patamar, o Brasil passa a figurar na sétima posição do ranking de 40 países por taxas reais de juros (descontada a inflação).

A lista, elaborada pelo portal MoneYou e pela Infinity Asset Management, indica que o juro real no Brasil está em 2,91%. A taxa é inferior a de países como Argentina (23,89%), Turquia (9,40%) e Rússia (4,73%), mas superior a de África do Sul (1,67%), Colômbia (1,16%) e Malásia (1,10%).

Em nota, o Copom ressaltou que a greve nacional dos caminhoneiros, no mês passado, dificultou a leitura da evolução recente da atividade econômica:

“Dados referentes ao mês de abril sugerem atividade mais consistente que nos meses anteriores. Entretanto, indicadores referentes a maio e, possivelmente, junho deverão refletir os efeitos da referida paralisação. O cenário básico contempla continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, em ritmo mais gradual”.

Poupança

Alinhada à expectativa do mercado, em um cenário que considera a inflação sob controle e a atividade econômica ainda se recuperando no País, a manutenção da taxa básica de juros em 6,5% ao ano mantém a poupança como um investimento mais atrativo que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa. Isso vale, em especial, para aqueles com taxas de administração mais altas.

Simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) projetam um rendimento mensal da poupança em 0,37% com a Selic a 6,5% ao ano. Pelas contas da entidade, os fundos com taxa de até 0,5% ao ano têm rentabilidade maior que a da poupança, independentemente do prazo de resgate considerado.

A caderneta empata com fundos com taxa de 1% ao ano em caso de resgate em até seis meses e perde se o prazo for superior a esse período. Empata, também, com fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito entre um e dois anos, e perde se o dinheiro for sacado acima de dois anos. Já fundos com taxas iguais ou superiores a 2% ao ano perdem para a caderneta independentemente do prazo considerado.

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