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Brasil O Banco Central não descarta um novo corte de juros: a ata da reunião que definiu a taxa básica de juros em 6,75% ao ano explicitou divergência entre membros do Comitê de Política Monetária

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O acumulado no ano ficou em 2,94%, acima do 1,43% registrado em igual período do ano passado. (Foto: Divulgação)

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) estimou nesta quinta-feira (15), por meio da ata de sua última reunião, quando a taxa Selic recuou para a mínima histórica de 6,75% ao ano, que a inflação deve ficar em torno de 4,2% para 2018 e 2019.

Para 2018, a meta central é de 4,5%, mas a norma permite variação entre 3% e 6% e, para 2019, o objetivo central é de 4,25%, mas o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) pode oscilar entre 2,75% e 5,75% sem que a meta seja descumprida.

No documento, o Copom repetiu a sinalização, já divulgada na semana passada, de que, caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico esperado, a interrupção do processo de flexibilização monetária, ou seja, do ciclo de corte de juros iniciado em 2016, “parece adequada sob a perspectiva atual”.

Entretanto, também acrescentou que essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma “flexibilização monetária moderada adicional [novo corte de juros], caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos”. Com isso, não afastou a possibilidade de cortar novamente a taxa de juros.

Isso poderia acontecer, segundo o Copom, por conta da “continuidade do ambiente com inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, com intensificação do risco de sua propagação”, o que “abriria espaço para essa flexibilização adicional [novo corte da taxa de juros]”.

Segundo o BC, a permanência de medidas de inflação em “patamares baixos” constitui “risco baixista para a trajetória prospectiva para a inflação”. Mas o Copom acrescentou também que, por outro lado, permanece a expectativa de que a “recuperação da atividade econômica contribua para elevação da inflação subjacente rumo à meta no horizonte relevante”.

“O Copom reafirmou que a política monetária tem flexibilidade para reagir a riscos para ambos os lados, tanto ao risco de que efeitos secundários de choques de oferta e propagação do nível corrente baixo de inflação produzam inflação prospectiva abaixo do esperado, quanto ao risco de um revés no cenário internacional num contexto de frustração das expectativas sobre as reformas e ajustes necessários”, informou o Copom, por meio da ata de sua última reunião.

Deste modo, o Banco Central também não afasta totalmente a possibilidade de um aumento dos juros nos próximos meses, caso os juros em outros países subam com mais intensidade e isso gere instabilidade nos mercados, em um cenário de ausência das reformas no Brasil.

“O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”, concluiu o Banco Central.

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