Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
26°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O Banco Central muda a regra de depósitos compulsórios de bancos e libera 8 bilhões de reais que ingressam na economia do País

Compartilhe esta notícia:

Em nota, o Banco Central ressaltou que os 8,2 bilhões de reais representam cerca de 3,3% do total atualmente recolhido nessa modalidade de compulsório. (Foto: Agência Brasil)

O BC (Banco Central) anunciou na quinta-feira (23) nova mudança para o recolhimento de compulsórios, prevendo com isso a liberação de 8,2 bilhões de reais no sistema financeiro com efeitos já no início do segundo semestre.

Na prática, o menor recolhimento de compulsório dá amparo para que os bancos possam emprestar maior parcela das suas reservas. A simplificação dos compulsórios também diminui o custo financeiro das instituições. A redução no recolhimento virá pela decisão do BC de excluir da base de cálculo do compulsório sobre depósitos a prazo os depósitos interfinanceiros feitos por Sociedades de Arrendamento Mercantil em instituições financeiras de um mesmo conglomerado.

Em nota, o BC ressaltou que os 8,2 bilhões de reais representam cerca de 3,3% do total atualmente recolhido nessa modalidade de compulsório. A alteração vai entrar em vigor no dia 1º de julho, com efeitos financeiros a partir do dia 15 de julho, acrescentou o BC.

O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, já vinha ressaltando em suas falas públicas que havia espaço para mais mudanças no compulsório, mas num processo gradual e que não teria impacto tão grande para a redução do spread bancário no País. No fim de fevereiro, ele afirmou que, do volume total de 500 bilhões de reais de recolhimento, 80 bilhões já tinham sido liberados, mostrando a existência de espaço para o BC “remodelar mais o compulsório”.

A última investida nesse sentido foi feita em novembro de 2018, ainda pela gestão do ex-presidente Ilan Goldfajn, quando o BC estimou que 2,7 bilhões de reais seriam liberados no sistema após uma série de ajustes nas regras sobre recolhimento compulsório de recursos à vista e a prazo. Segundo o BC, a decisão desta quinta-feira faz parte de seu “trabalho contínuo de revisão das normas de recolhimento compulsório, com o objetivo de simplificar e racionalizar suas regras e reduzir os custos de observância das instituições sujeitas ao compulsório”.

Economia

Roberto Campos Neto reiterou na quarta-feira (22) que o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas que o cenário básico do BC contempla sua retomada adiante.

“Essa hipótese se sustenta, entre outros fatores, no crescimento da confiança empresarial na tendência gradual de recuperação do investimento, conforme indicam dados do IBGE, no patamar estimulativo da política monetária e na recuperação observada no mercado de crédito”, afirmou ele, em discurso no Seminário de Metas de Inflação do BC, no Rio de Janeiro.

Campos Neto voltou​ a citar que os indicadores recentes sugerem probabilidade relevante de que a economia brasileira tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores, como o BC já havia indicado na ata de sua última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O dólar teve a maior queda semanal desde janeiro, mas segue acima de 4 reais
Quatro alpinistas morrem no Monte Everest em dois dias; a superlotação pode ser a causa
https://www.osul.com.br/o-banco-central-muda-a-regra-de-depositos-compulsorios-de-bancos-e-libera-8-bilhoes-de-reais-que-ingressam-na-economia-do-pais/ O Banco Central muda a regra de depósitos compulsórios de bancos e libera 8 bilhões de reais que ingressam na economia do País 2019-05-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar