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Brasil O Banco Central pressiona por juro menor, mas os bancos resistem

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Mesmo sob pressão, avaliação é de que cenário é duvidoso. (Foto: Divulgação/BC)

Com a queda da taxa de juros, a pressão do BC (Banco Central) sobre os bancos para que estes reduzam juros é crescente.

Entretanto, segundo alta fonte do setor financeiro, o sistema deve acompanhar, em alguma medida, a redução da Selic mas não há espaço para diminuir o spread cobrado pelos bancos.

“A inadimplência não diminuiu e tampouco os impostos cobrados. Os custos da intermediação financeira também não estão diferentes”, explica.

Índices

A atividade econômica voltou a apresentar crescimento em fevereiro. É o que mostra o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado na segunda-feira (16), em Brasília.

No segundo mês do ano, a atividade econômica teve expansão de 0,09%, depois de uma queda de 0,65% em janeiro, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período) atualizados.

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2017, houve crescimento de 0,66% nos dados sem ajustes. No ano, a atividade econômica aumentou 1,80% e, em 12 meses, 1,32%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo País), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dados vacilantes

Após a frustração com o desempenho da indústria e do varejo neste início de ano, os dados que faltavam para compor um quadro mais claro da atividade econômica no primeiro trimestre — os de serviços— colocaram uma pá de cal nas expectativas mais otimistas para o PIB de 2018.

A percepção é que, ancorada em dados vacilantes, a economia ainda não engatou como era esperado e a recuperação por ora patina, cada vez mais dependente de um segundo semestre mais forte.

O varejo dá sinais dúbios, afetado por 13 milhões de desempregados e um mercado de trabalho que reage na base da informalidade.

Diretora

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) marcou para esta terça-feira (17) a análise da indicação, pelo Poder Executivo, do nome da servidora de carreira Carolina de Assis Barros para exercer o cargo de diretora do Banco Central do Brasil.

Carolina de Assis Barros dedicou os últimos 17 anos de vida profissional ao trabalho no Banco Central e a maior parte desse tempo atuou na área da administração. Também foi chefe de gabinete da presidência do BC, função que ocupou cumulativamente com a posição de secretária executiva da instituição. Ela ainda esteve à frente do Departamento de Comunicação do Banco Central nos últimos seis anos. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) é a relatora da matéria na CAE.

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https://www.osul.com.br/o-banco-central-pressiona-por-juro-menor-mas-os-bancos-resistem/ O Banco Central pressiona por juro menor, mas os bancos resistem 2018-04-17
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