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Brasil O ex-diretor do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 deixou a prisão

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Leonardo Gryner havia sido preso no dia 5, no Rio. (Foto: Divulgação)

Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do Comitê Rio 2016 e braço-direito do ex-presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) Carlos Arthur Nuzman, deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, no Rio de Janeiro, por volta das 8h deste sábado (14), segundo a Secretaria de Administração Penitenciária.

Gryner foi solto após decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Ele havia sido preso pela Polícia Federal no dia 5 de outubro durante a Operação Unfair Play. Segundo os investigadores, as provas colhidas mostraram evidências de que Nuzman e Gryner foram os agentes responsáveis por fazer a ligação entre o esquema de propinas do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e membros africanos do COI (Comitê Olímpico Internacional), por meio de Arthur Soares. Eles são suspeitos de intermediar a compra de votos para que a capital fluminense sediasse a Olimpíada de 2016.

Na decisão que revoga a prisão, Bretas argumentou que “não mais subsistem os motivos que ensejaram a prorrogação da prisão temporária do investigado”. Na ocasião da prorrogação da prisão temporária de Gryner, o juiz escreveu que havia “possibilidade de o investigado exercer o seu poder de influência em detrimento do andamento das investigações, estas ainda dependentes da análise de vasto material arrecadado e outro ainda não obtido do COB”.

No dia 5, Gryner foi preso em casa, em um apartamento de luxo em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Ex-diretor do COB, ele também foi diretor de comunicação e marketing da candidatura do Rio à sede olímpica e teve encontros com o filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, suspeito de ter recebido propina para votar no Rio de Janeiro como sede dos jogos.

Nuzman

O advogado Nélio Machado, responsável pela defesa de Nuzman, afirmou que vai impetrar, na segunda-feira (16), no Superior Tribunal de Justiça, um novo pedido de habeas corpus para soltar o ex-presidente do COB.

“Nós não nos conformamos com essa decisão, motivo que nos levará, já na segunda-feira, a batermos à porta do Superior Tribunal de Justiça contra a denegação do pedido de liminar. Isso será feito trazendo à tona várias ilegalidades que estão apontadas no habeas corpus. Esse tratado, esse acordo entre França e Brasil, não é aplicável à acusação hipotética de imaginária corrupção privada. Esse delito não tem nenhuma contemplação do Código Penal Brasileiro, em vigor desde 1940. E mais: se existisse, estaria inevitavelmente prescrito, porque o fato teria ocorrido em 2009. Nós estamos em 2017. A pena máxima lá é de cinco anos. E pelo nosso critério, estabelecido em lei, no caso específico de Carlos Arthur Nuzman, essa prescrição se daria pelo decurso de seis anos”, disse o advogado.

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https://www.osul.com.br/o-braco-direito-do-ex-presidente-do-comite-olimpico-brasileiro-deixou-cadeia/ O ex-diretor do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 deixou a prisão 2017-10-14
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