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Economia O Brasil deve produzir um recorde de 115 milhões de toneladas de soja em 2017/2018

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Entre as retaliações anunciadas pela China está a tarifa de 25% sobre a soja americana. (Foto: Reprodução)

A Safras & Mercado elevou sua projeção para a produção brasileira de soja em 2017/2018 a um recorde de 115,64 milhões de toneladas, alta de 1,2% sobre o registrado em 2016/17, em razão de produtividades melhores do que as esperadas em Estados do Sudeste e Centro-Oeste.

Na previsão anterior, de dezembro, a consultoria apostava em uma safra de 114,56 milhões de toneladas. A estimativa da Safras figura como uma das mais otimistas do mercado e supera as 112,6 milhões de toneladas apuradas em uma recente pesquisa.

Em nota divulgada nessa segunda-feira, o analista da Safras & Mercado Luiz Fernando Roque destacou que, “mesmo com alguns ajustes negativos nas áreas semeadas em alguns Estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste, a produção esperada continua sendo recorde”.

A safra de soja 2017/2018 do Brasil levantou preocupações na fase de plantio, devido a uma forte estiagem entre setembro e outubro. De lá para cá, contudo, as condições climáticas se regularizaram em praticamente todo o país.

As condições para o desenvolvimento da safra foram muito positivas em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, o que trouxe um grande potencial produtivo para estes Estados, afirmou a consultoria.

No Sul e no Mato Grosso, as condições foram satisfatórias e as produtividades devem ser de regulares a boas, assim como no Norte e no Nordeste do país.

De uma forma geral, a safra país afora se desenvolve “muito bem”, salvo problemas pontuais como excesso de umidade em algumas áreas de Paraná e Mato Grosso, frisou a Safras & Mercado.

Milho

O recorde esperado para a soja não deve se verificar no milho em 2017/2018, segundo a consultoria, que também ajustou suas estimativas para o cereal nesta segunda-feira.

Conforme a Safras & Mercado, o Brasil deverá colher nesta temporada 89,46 milhões de toneladas de milho, queda de 17% ante o registrado em 2016/17 e também aquém das 90,5 milhões de toneladas esperadas em dezembro.

Um dos motivos para essa redução é a área plantada quase 12% menor neste ano, de 16,3 milhões de hectares.

Segundo o analista Paulo Molinari, além do corte na área, está havendo também uma redução de tecnologia adotada pelo produtor na safra de verão e na safrinha. Com isso, o levantamento projeta rendimento médio de 5,495 toneladas por hectare, contra 5,846 t/ha na safra anterior.

Conforme Molinari, a primeira safra na região centro-sul do país deverá recuar para 24 milhões de toneladas, de 33,26 milhões em 2016/2017.

Já para o cereal da segunda safra, a consultoria indica um plantio de 10,8 milhões de hectares, contra 11,5 milhões no ano anterior. A safrinha, em fase inicial de semeadura, deve registrar produção de 59,5 milhões de toneladas, queda de 11,65% frente à temporada anterior.

Sementes forrageiras no RS

Será aberta nesta terça-feira a edição 2018 do Programa Financiamento de Sementes Forrageiras, que deve beneficiar 14 mil agricultores familiares do Rio Grande do Sul com crédito de R$ 4,2 milhões para a formação de pastagens. A ação da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo  faz parte do Programa Leite Gaúcho e a proposta é oferecer recursos por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais, com bônus de adimplência de 30%.

“Ao oferecer linha de crédito para a aquisição de sementes forrageiras para a formação de pastagens anuais, o governo do Estado pretende estimular o aumento da produção e da produtividade, melhorando a qualidade do leite e dos rebanhos de corte nos estabelecimentos de base familiar”, afirma o secretário SDR, Tarcisio Minetto.

Conforme o diretor de Agricultura Familiar e Agroindústria da SDR, José Alexandre Rodrigues, os produtores investiram na genética dos rebanhos e uma das dificuldades tem sido a implantação de pastagens de qualidade nutricional e volume nos períodos de inverno.

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