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Esporte Brasil domina o revezameno 4x100m rasos e faz dobradinha no Pan

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O quarteto feminino venceu sua final com folga. (Foto: COB)

Um ouro atrás do outro. O Brasil fechou em grande estilo o quarto dia de competições de atletismo de pista pelo Pan de Lima. Primeiro foi o revezamento 4x100m feminino que sobrou para ganhar a medalha de ouro, repetindo o feito de Guadalajara-2011. Depois foi a vez do time masculino também não dar chance para o azar e vencer a boa equipe escalada pelos Estados Unidos. As condições climáticas, porém, frustraram a tentativa de bater o recorde sul-americano.

“A gente foi para fazer resultado, mas infelizmente o resultado não foi tão expressivo. Mas saímos felizes, conscientes do título”, comentou Rodrigo do Nascimento. “Infelizmente a chuva atrapalhou um pouco. Nosso objetivo era bater o recorde do Pan e, quem sabe, o Sul-Americano. Agora nossos técnicos inovaram um pouco, aumentando a marca dos pés, para pegarmos um pouco mais lançados. Isso é muito bom, a gente vai passando confiança para eles, e eles retribuem dessa maneira, para nós corrermos cada vez mais”, completou Paulo André Camilo.

A equipe escalada foi a mesma que faturou o ouro no Mundial de Revezamentos, em maio, com Rodrigo, Jorge Vides, Derick Silva e Paulo André. Em Yokohama (Japão), o time fez 38s05, terceiro melhor tempo da história do país. A meta em Lima era correr abaixo de 37s90, mas o tempo não saiu. Mesmo assim, com 38s27, o Brasil colocou 0s19 sobre Trinidad & Tobago, que chegou em segundo. Os EUA ficaram com o bronze mesmo contando com Michael Rodgers, campeão da prova individual.

“Foi uma prova muito técnica. A gente veio aqui para defender nosso título e conseguimos. Visualizei o Derick quando estava tudo embolado. Graças a Deus ele conseguiu me entregar bem o bastão. Estava bem tenso, tinha estudado o time deles (EUA), e eles mudaram de última hora, colocando o Rodgers para correr comigo. Mas consegui terminar bem a prova”, destacou Paulo André.

Minutos antes, as meninas do Brasil também haviam ganhado o ouro com uma formação que teve Andressa Fidelis, Lorraine Martins, Vitória Rosa e Rosangela Santos. O tempo, 43s04, foi o sétimo melhor da história e melhor da temporada. Mas ainda é necessário um bocado para começar a pensar de novo em medalha olímpica.

O bastão para a vitória

O bastão das provas femininas de velocidade no Brasil passou de mãos. Aos 23 anos, a carioca Vitória Rosa já não deixa mais dúvidas que é o grande nome das provas de 100m e 200m rasos no país. Nesta sexta-feira (9) ela ganhou a medalha de prata nos 200m dos Jogos Pan-Americanos de Lima, atrás apenas da lenda jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, que estabeleceu novo recorde do Pan: 22s43. Na quarta (7), a brasileira já havia faturado o bronze nos 100m rasos, em prova vencida pela não menos espetacular Elaine Thompson.

Nos 200m, Vitória não só faturou a prata como estabeleceu duas vezes as melhores marcas da carreira: 22s72 na semifinal e 22s62 na final. A marca é a 24ª do ranking mundial, mas foi feita em uma pista que claramente não oferece as melhores condições para tomada de tempo nas provas de velocidade.

“Foram dois resultados consecutivos, um atrás do outro. Eu achei que a pista de fora tá mais rápida do que daqui de dentro, mas não impediu nada. Eu vim preparada para fazer resultado. Independente de tudo, eu vim para fazer resultado”, disse Vitória.

Foi um evento de afirmação para a velocista, com as veteranas Rosângela Santos, de 28, e Franciela Krasucki, de 31, assistindo de perto. Outra referência das provas de velocidade no país, Ana Cláudia Lemos, também de 31, não se classificou. Juntas, as três veteranas têm duas medalhas individuais em Jogos Pan-Americanos (ouro de Rosângela nos 100m e de Ana Cláudia nos 200m, ambos em 2011). Em duas provas, Vitória já as igualou em número de pódios.

tags: Brasil

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