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Brasil O Brasil tem hoje 35 partidos. O Tribunal Superior Eleitoral analisa a criação de mais 56

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Capitão Augusto (PR-SP) quer criar o Partido Militar (Foto: Folhapress)

O Brasil tem hoje 35 partidos. É pouco. Ao menos comparado ao que poderia chegar, se todos os embriões partidários na fila do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vingassem. Nesse caso seriam 91 legendas no País, incluindo as 56 que se registraram na Corte.

O que pode vir por aí? Uma leva de novas siglas de direita. Algumas, aliás, nem tão novas assim. Na lista de “partidos em formação” do TSE, versões recauchutadas de Arena (Aliança Renovadora Nacional), que sustentou o regime militar numa época em que não se admitia oposição partidária para valer, e Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), do lendário dr. Enéas.

Entre as novidades: Partido Militar Brasileiro, Partido Conservador, Partido da Segurança Pública, Patriotas, União para a Defesa Nacional e Partido Manancial, que se apresenta como “um dos raros partidos de direita no quadro nacional”. Seis legendas incluem o termo “cristão” e variações no nome, a maioria com ênfase na “família tradicional” (homem e mulher).

Há propostas para eleitorados segmentados, como o Partido Nacional Corintiano, que diz se inspirar na Democracia Corintiana, movimento liderado por jogadores como Sócrates, nos anos 1980, contra a hierarquia autoritária do clube.

Ecologistas, ativistas de direitos animais e servidores também pleiteiam sua entrada na cena política. Não é fácil, contudo, sair do papel – e assim poder disputar eleições, receber dinheiro do fundo partidário (previsão de R$ 728,5 milhões para 2017) e participar do horário eleitoral gratuito (que custa milhões não divulgados aos cofres públicos, por meio de compensação fiscal a emissoras e rádios).

O primeiro passo essas siglas incipientes já cumpriram: juntar 101 fundadores com domicílio eleitoral em ao menos nove Estados. Elas trabalham agora para colher um mínimo de 487 mil assinaturas, ou 0,5% dos votos válidos na última eleição para a Câmara.

Os apoios precisam ser validados em cartório, um processo árduo – em 2013, a Rede, de Marina Silva, ainda em formação, descartou centenas de milhares de assinaturas, por erros nas informações fornecidas por eleitores. O Partido Militar, por exemplo, perdeu assim 300 mil de 560 mil signatários, diz seu maior articulador, o deputado Capitão Augusto (PR-SP).

Ele passou 24 anos na PM e prefere não dizer quantas pessoas matou (“nenhuma condenação, é o que importa”). Agora, vislumbra um número para sua legenda: “Queremos 18, por causa da maioridade penal [que ele quer ver reduzida], 38, o calibre três oitão, ou 64”, em memória ao regime “que salvou o Brasil”.

O partido defende “o fortalecimento dos direitos humanos”. O ex-PM explica: “A esquerda quer é o direito dos manos, dos bandidos, e não dos humanos de bem”. O avanço da direita evidencia uma revitalização da imagem dos militares, afirma. “Vamos voltar ao poder e invadir o Congresso, mas sem golpe, pela via democrática.” (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/o-brasil-tem-hoje-35-partidos-o-tribunal-superior-eleitoral-analisa-criacao-de-mais-56/ O Brasil tem hoje 35 partidos. O Tribunal Superior Eleitoral analisa a criação de mais 56 2017-04-10
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