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Brasil Brasil tem taxa de mortalidade infantil mais alta do que Argentina e Chile

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A taxa brasileira era de 7,8 mortes por mil nascidos vivos em 2016. (Foto: Reprodução)

Apesar da estagnação nos últimos anos, a taxa brasileira de mortalidade infantil está melhor do que a média global, segundo dados de 2016 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Mas o dado é pior se comparado a países vizinhos, como Argentina, Chile e Uruguai.

O levantamento da Unicef considera apenas os óbitos neonatais, ou seja, para os bebês que não chegaram a completar um mês de vida. Por essa métrica, a taxa brasileira era de 7,8 mortes por mil nascidos vivos em 2016, contra uma média global de 18,6. Entre os países da amostra, há realidades diametralmente opostas, com taxas como a do Japão (0,9) e a do Paquistão (46).

De acordo com a Unicef, o Brasil possui a mesma taxa do México e supera alguns emergentes, como Índia (25,4) e África do Sul (12,4), embora perca para a Rússia, que tem índice de 3,4.

Na América Latina, a taxa brasileira é melhor do que a observada no Equador (11,2) e Paraguai (11,1), mas pior do que a observado no Argentina (6,2), Chile (5,4) e Uruguai (4,6).

Para evidenciar as disparidades pelo mundo, a Unicef calcula a média das taxas de mortalidades infantil para os países de baixa renda e os de alta renda. No primeiro grupo, o índice é de 27 mortes por mil nascidos; no segundo, é de apenas 3.

De acordo com o levantamento da Unicef, 2,6 milhões de recém-nascidos não sobrevivem ao primeiro mês de vida anualmente. Destes, um milhão morrem no mesmo dia em que nascem.

O relatório também mostra que oito dos dez países com as maiores taxas de mortalidade estão na África Subsaariana. Segundo a projeção da Unicef, 16 milhões de vidas poderiam ser salvas se este grupo reduzisse, até 2030, seus índices para os mesmos níveis dos países ricos.

Mais de 80% das mortes de recém-nascidos ocorrem por nascimento prematuro, complicações durante o parto ou infecções, ainda segundo o relatório.

A melhora dos indicadores, destaca a Unicef, passa pelo aumento do número de profissionais de saúde e de parteiras bem treinadas. Na Noruega, há 218 médicos, enfermeiros e parteiras para cada 10 mil pessoas, enquanto na Somália essa razão é de um para cada 10 mil. No Brasil, de acordo com o levantamento, essa relação é de 93.

“Melhorar o acesso aos serviços de saúde materna e neonatal, é, portanto, um primeiro passo necessário para reduzir as taxas de mortalidade. Se a qualidade dos serviços for inadequada, porém, a mera presença de um serviço de saúde o agente de saúde não é suficiente para fazer a diferença entre a vida e morte”, diz.

A redução das mortes ainda depende de questões mais básicas, como uso de água limpa, amamentação na primeira hora de vida, contato com a mãe e boa nutrição, diz a Unicef.

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https://www.osul.com.br/o-brasil-tem-taxa-de-mortalidade-infantil-mais-alta-do-que-a-argentina-e-o-chile/ Brasil tem taxa de mortalidade infantil mais alta do que Argentina e Chile 2019-04-18
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