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Mundo O brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Renault e da Nissan, se diz inocente e pede ajuda da França após nova prisão

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Ex-executivo da aliança Renault-Nissan estava preso em Tóquio desde 4 de abril. (Foto: Reprodução/Twitter)

Ex-chefe da Nissan, Carlos Ghosn afirmou inocência em nova acusação que o levou mais uma vez à prisão. “Sou inocente”, afirmou Ghosn em uma entrevista exibida nesta quinta-feira (4) nas emissoras de televisão francesas TF1 e LCI. “Peço que o governo francês me defenda, e defenda meus direitos como cidadão”.

Não ficou claro onde a entrevista foi gravada. O ministro das Finanças francês disse que Ghosn precisa usufruir da presunção de inocência e que está recebendo proteção consular.

Procuradores japoneses prenderam Carlos Ghosn novamente nesta quinta-feira devido à suspeita de que o ex-chefe da Nissan tenha tentado se enriquecer à custa da montadora, em outra reviravolta dramática que seus advogados disseram ser uma tentativa de silenciá-lo.

A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, é a quarta obtida pelos procuradores contra o executivo, no âmbito de um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.

O principal advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse que os procuradores querem silenciar Ghosn, que na quarta-feira tuitou planos de realizar sua primeira coletiva de imprensa no dia 11 de abril.

“A intenção dos procuradores é pressionar Ghosn, e impedi-lo de falar livremente”, argumentou Hironaka, acrescentando que o acesso ao que viram como indícios adicionais também foi um motivo provável para a nova prisão.

A acusação adicional provavelmente prolongará o julgamento de Ghosn, que deve começar no final deste ano, disse Hironaka, para quem a falta de acesso a documentos relacionados ao julgamento pode criar uma desvantagem para seu cliente na contestação do caso.

Procuradores confiscaram o celular, documentos, cadernos e diários de Ghosn, disse ele, além do celular e do passaporte de sua esposa.

Procuradores de Tóquio disseram que Ghosn deu US$ 5 milhões (R$ 19,3 milhões) de prejuízo à Nissan durante um período de dois anos e meio que se estendeu até julho de 2018, violando sua obrigações legais com a empresa e visando o ganho pessoal.

A agência de notícias Kyodo relatou que o prejuízo envolve a transferência de fundos por meio de uma empresa de Omã para a conta de uma empresa que, na prática, é de posse de Ghosn. A agência não citou nenhuma fonte.

A nova prisão 

O ex-presidente-executivo da Nissan e da Renault Carlos Ghosn foi preso novamente na manhã desta quinta-feira (4) em Tóquio, sob a suspeita de outro crime de má conduta financeira, de acordo com a emissora pública NHK.

Ghosn, que tem nacionalidades brasileira, libanesa e francesa, estava em prisão domiciliar sob fiança de US$ 9 milhões desde o início de março, depois de ter ficado 108 dias detido.

Essa é a quarta acusação contra Ghosn. Agora, procuradores dizem que o executivo transferiu US$ 32 milhões para uma distribuidora da Nissan-Renault em Omã para uso pessoal.

Representantes de Ghosn em Paris dizem que os pagamentos feitos pela Renault ao distribuidor em Omã não foram desviados de seus objetivos comerciais e não beneficiaram o executivo nem sua família.

As outra três acusações são por abuso de confiança e outras infrações financeiras, como por supostamente transferir temporariamente perdas pessoais com investimentos para a Nissan e por ocultar parte sua renda durante três anos.

O executivo nega todas as acusações.

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