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Armando Burd O caminho para melhorar

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Schirmer integra o secretariado desde o início do governo e esteve à frente do Centro+, projeto de revitalização do Centro Histórico. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A experiência parlamentar para ocupantes de cargos no Executivo ajuda muito. Cezar Schirmer elegeu-se deputado estadual em 1974, quando tinha 22 anos. Após inúmeras funções, assumiu em setembro de 2016 a Secretaria da Segurança Pública e encaminhou 45 projetos à Assembleia Legislativa. A maioria já foi aprovada e sancionada.

Medidas práticas

Entre outras iniciativas de Schirmer, destacam-se: a criação do Fundo Comunitário Pró-Segurança e da Lei de Incentivo à Segurança Pública; a isenção de ICMS para doações à Segurança Pública; a entrada em vigor da lei que permite a cassação do registro no Tesouro de empresas que forem flagradas armazenando ou comercializando produtos ilícitos ou sem origem comprovada. Houve também a criação do Programa Mais Efetivo na Brigada Militar e no Corpo de Bombeiros.

Ficam longe da solução

Parlamentares ficarão roucos de tanto subir às tribunas e governantes sofrerão overdoses de cafezinhos em reuniões. De nada adiantará se não concordarem num ponto: o combate ao desemprego é impossível numa economia de baixo crescimento.

Estavam próximos

Em novembro de 1993, o empresário Oded Grajew publicou artigos em jornais do Centro do país, revelando o que ocorria nos bastidores. Eis o trecho de um deles: “O PT e o PSDB têm muito mais afinidades do que divergências. Os dois partidos sempre se destacaram pela luta em prol da democracia, pela ética na política e pelo progresso, mas sobretudo pela coerência entre discurso e ação. Isso fez com que adquirissem a credibilidade de tantos brasileiros”. A aliança entre os dois partidos para a sucessão de Itamar Franco só não se encaminhou porque uma ala mais radical do PT se impôs, considerando o perfil burguês dos tucanos.

Articulador da esquerda

Oded Grajew, em 2001, veio várias vezes a Porto Alegre para organizar o 1º Fórum Social Mundial, que tinha ajudado a conceber. Muito próximo do presidente Lula, a partir de janeiro de 2003 exerceu a função de conselheiro especial no Palácio do Planalto.

Persiste um resíduo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao declarar que não votou em Jair Bolsonaro, botando reticências sobre sua decisão, deixa claro que a admiração pelo PT não se extinguiu.

Haja bolso!

O governo federal tem 148 empresas estatais, cujos ajustes salariais, muitas vezes abusivos, não são contidos. A generosidade, que transparece nos contracheques, deveria levar à exigência de equilíbrio financeiro, hoje inexistente.

Prêmio à lentidão

Em fevereiro, serão assinalados 21 anos da queda do edifício Palace II no Rio de Janeiro. Os moradores de 44 apartamentos ainda não foram ressarcidos. A tragédia provocou a morte de oito pessoas. Parece que estamos cercados de mestres do descaso e formados em curso-relâmpago de indiferença.

Deu no site

Mais de 1.200 candidatos estão com dívidas de campanhas. É um dos bons resultados da torneira fechada pela legislação, proibindo contribuições de empresas.

Não perdoa

Para quem enfrenta barreiras, as definições de Gustavo Krause, ex-ministro do Meio Ambiente, são definitivas: “Burocrata é o sujeito que não pensa, repete; não cria, copia; não discute, obedece; não reflete, aquiesce. Sente prazer ao dizer: “Lamento, mas o senhor perdeu o prazo.” Ou “volte amanhã, o expediente fechou.”

Desprezam a linha direta

Governos de transição podem também desafiar a matemática. Para muitos, o caminho mais curto passa a ser uma curva.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-caminho-para-melhorar/ O caminho para melhorar 2018-11-19
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