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Mundo O casamento do príncipe Harry foi o acontecimento social do ano

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Harry e Megan casaram em maio. (Foto: Reprodução/Instagram)

O casamento do príncipe Harry com Meghan Markle foi o acontecimento social do ano. Mas outros fatos marcaram 2018. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Casamento na família real

O casamento do príncipe Harry com a atriz americana Meghan Markle, em maio, trouxe ares de renovação para a família real britânica, atraiu uma audiência de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo e rendeu cerca de 2 milhões de libras (R$ 9,8 milhões) para a economia do Reino Unido.

Encontro de Kim e Trump

Em junho, pela primeira vez na história, um presidente dos EUA e um líder norte-coreano estiveram frente a frente. Cercada de expectativas, a cúpula que reuniu Donald Trump e Kim Jong-un em Singapura terminou com uma vaga declaração conjunta que prevê a desnuclearização da península Coreana.

Encontro do G7

A cúpula dos líderes do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, expôs mais uma vez o isolamento internacional do governo Trump, que decidiu não endossar o comunicado final do encontro no Canadá.

Copa do Mundo

O bicampeonato da França na Copa do Mundo da Rússia, conquistado em cima da surpreendente Croácia, veio acompanhado das controvérsias envolvendo o VAR (árbitro de vídeo) e da queda precoce de gigantes como Alemanha, Argentina e Espanha. Falando em quedas, Neymar foi caçado em campo, não sem protagonizar momentos que irritaram até a torcida brasileira.

Meninos da caverna

A história dos 12 garotos da equipe de futebol Javalis Selvagens ganhou a atenção de todo o mundo em plena Copa do Mundo, após ficarem 18 dias presos em uma caverna na Tailândia. O resgate será recontado em um filme.

Ponte de Gênova

Primeiro teste para o governo populista italiano eleito em março, o desabamento de uma ponte em Gênova, em agosto, deixou um saldo de 43 mortos e muitas dúvidas sobre o estado da infraestrutura do país europeu. A nova ponte deve ficar pronta em 2020 ao custo de 200 milhões de euros (R$ 886 milhões).

Conflitos em Pacaraima

A cidade de Pacaraima, na fronteira de Roraima com a Venezuela, foi palco de conflitos violentos entre brasileiros e venezuelanos após a vinda de imigrantes em fuga da grave crise social e econômica no país vizinho. Em agosto, a violência escalou após um comerciante local ser agredido em uma tentativa de assalto. Moradores chegaram a queimar pertences de imigrantes.

Incêndio no Museu Nacional

A destruição do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em um incêndio em setembro representou para o País a maior perda de patrimônio histórico e científico. Recentemente, a direção do museu anunciou que mais de 1.500 itens haviam sido encontrados nos escombros da estrutura. O acervo da instituição, o museu mais antigo do Brasil, tinha ao todo mais de 20 milhões de peças.

Eleições no Brasil

A eleição presidencial mais incerta desde a redemocratização, há três décadas, foi marcada pelo atentado a faca sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro. O agressor, Adelio Bispo de Oliveira, está preso. A Polícia Federal acredita que ele agiu sozinho. Hospitalizado durante o restante do primeiro turno, Bolsonaro passou grande parte do segundo turno em sua casa no Rio, não tendo comparecido a nenhum debate depois do ataque. Bolsonaro foi eleito em 28 de outubro com 57,8 milhões de votos após derrotar Fernando Haddad (PT).

Caravana de imigrantes

Fugindo da violência que assola países da América Central, milhares de imigrantes se juntaram em grandes caravanas com o objetivo de atravessar o México e chegar aos Estados Unidos, o que levou o presidente Donald Trump a subir o tom e enviar soldados para a fronteira. Em Tijuana, cidade mexicana na fronteira com os EUA, cerca de 3.000 imigrantes esperavam em novembro uma solução em um acampamento improvisado.

Assassinato de Jamal Khashoggi

A morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, brutalmente assassinado em outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul, chocou o mundo. A CIA (agência de inteligência americana) acredita que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, está envolvido porque Khashoggi era uma voz crítica ao regime. O presidente Donald Trump, porém, minimizou essa hipótese repetidas vezes, enfurecendo políticos, membros da comunidade de inteligência americana e aliados de outros países. Khashoggi foi escolhido pela revista Time uma das Pessoas do Ano.

Outros acontecimentos marcantes

Além destes fatos, marcaram o ano a crise humanitária no Iêmen, os incêndios na Califórnia e os confrontos entre Trump e a imprensa americana. Os escândalos sexuais na igreja Católica também marcaram as notícias. Já no final do ano, a revolta dos “coletes amarelos”, na França, também sacudiram aquele país. No Brasil, as acusações de abuso sexual contra o médium João de Deus chocou o País.

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