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| O chefe de gabinete de Donald Trump disse que o governo “lutará com unhas e dentes” todos os dias contra a imprensa

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Trump segura a carta deixada por Barack Obama ao lado de seu vice, Mike Pence, em cerimônia na Casa Branca: críticas aos meios de comunicação e ironias no Twitter. (Foto: Reprodução)

O governo de Donald Trump começa na defensiva em seu primeiro dia útil. Dados falsos divulgados por seu porta-voz no sábado à noite foram defendidos pela equipe como “fatos alternativos”, gerando uma onda de críticas em todo o país.

O posicionamento do novo presidente, que ainda ironizou as milhões de pessoas que protestaram contra seu governo no sábado, também gerou revolta — o que pode servir de combustível para novas manifestações.

“Não aceitar mentiras como ‘fatos alternativos’ é uma questão que realmente deve transcender à política partidária. Se Trump e seu governo continuarem a mentir para nós, como podemos confiar em qualquer informação que divulgam?”, escreveu o apresentador Dean Obeidallah, em um artigo no site da CNN.

A polêmica aconteceu por algo incomum: o tamanho do público de sua posse. Depois que diversos jornais apontaram, com fotos e opiniões de especialistas, que a plateia de sexta-feira no Capitólio foi de cerca de 700 mil pessoas — quase um terço do registrado há oito anos, quando Barack Obama assumiu o cargo — uma guerra de versões teve início.

Em uma declaração ríspida e crítica aos meios de comunicação, o porta-voz de Trump, Sean Spicer, exibiu números incorretos para provar que a cerimônia teve “o maior público da História”. Ele alterou, por exemplo, os dados do metrô na capital americana para confirmar a tese, em uma coletiva de imprensa onde não permitiu perguntas dos repórteres.

“Espero que as pessoas parem, voltem para ver o que ocorreu e percebam o que está acontecendo. Esta é uma deliberada campanha de propaganda”, disse Dan Rather, um dos mais respeitados jornalistas do país.

As entrevistas de dois dos mais importantes auxiliares de Trump na Casa Branca, no domingo (22), pioraram a situação. O chefe de Gabinete, Reince Priebus, mostrou indignação com as reportagens, referindo-se a elas como “ataques” e disse que vai lutar contra a mídia: “A questão não é o tamanho da multidão. São os ataques e a tentativa de deslegitimar o presidente. Não aceitaremos isso”, afirmou. “Nós vamos lutar com unhas e dentes todos os dias”, acrescentou. (AG)

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